segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Aguardando a convocação

Publicada na edição de 28 de fevereiro a 06 de março de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Após o jogo da última quarta-feira, 5, em que o Brasil goleou a África do Sul por 5 a 0, alguns nomes já emplacaram

Animada, a seleção brasileira goleou o anfitrião da última Copa do Mundo no jogo da tarde da quarta-feira, 5, no Soccer City, em Joanesburgo. O largo placar sobre a África do Sul refletiu a força de vontade dos atletas, que suaram a camisa para garantir que seus nomes estejam na lista de convocados para o Mundial.
Com três gols de Neymar, um de Oscar e outro de Fernandinho, belos passes e boas atuações de jogadores como Fred e Hulk, é possível dizer que alguns atletas já têm seu lugar garantido. Mas, até o dia 7 de maio, data em que Felipão divulgará a lista final dos 23 convocados, tudo é possível.

Donos dos gols
Assim como Neymar, Fernandinho é um dos nomes tidos como certos na seleção. Considerado por muitos o volante brasileiro com melhor desempenho atualmente, o jogador de Manchester City atuou muito bem no último jogo, além de marcar um golaço.
O meia Oscar também deixou evidente a sua capacidade de finalizar jogadas com maturidade, como fez nos primeiro minutos da partida, abrindo o placar. O jovem é uma aposta para a convocação.

Bela assistência
Demonstrando ter visão de jogo, Hulk fez um lançamento de aproximadamente 40 metros e colocou a bola nos pés de Oscar, que marcou o gol. Sua movimentação garantiu a liberdade de Oscar e Neymar, evidenciando que sua presença tende a ser positiva para a equipe.
Já Fred fez uma boa assistência, mas não marcou nenhum gol. O atacante afirmou que nos próximos meses dará o melhor de si no Fluminense.

Tudo pode acontecer

Apesar de não ter sido lembrado no amistoso da última quarta-feira, o nome de Robinho vem sendo especulado, considerando que Felipão declarou uma possível flexibilidade no uso dos laterais. Além disso, o técnico afirmou que nada está 100% fechado. A “falta de garantia” é positiva, afinal, um pouco de concorrência não faz mal a ninguém.

E você, vai cair na folia neste Carnaval?

Publicada na edição de 28 de fevereiro a 06 de março de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Cada vez mais populares em São Paulo, blocos de rua se organizam e prometem grandes festas em família

Tradicionais no Rio de Janeiro, os blocos de Carnaval estão virando mania também em São Paulo. Em 2013, alguns levaram até 20 mil foliões espontaneamente às ruas, sem muito aviso ou planejamento. Neste ano, a folia tende a ficar mais organizada. Pela primeira vez, a prefeitura paulistana abriu um cadastro para programar os desfiles dos blocos independentes da cidade.
Conheça opções de folias gratuitas para crianças e famílias, blocos que tocam ritmos diferentes do samba e aqueles que agregaram foliões estrangeiros, reunindo culturas. Há, também, blocos tradicionais que só fazem festa depois Carnaval. Escolha o seu e bom divertimento.

Leve os pequenos
Bloco Bebê
Pais, crianças e bebês estão convidados para a folia, em que até integrantes da banda levam seus filhos bebês em "slings" (panos amarrados junto ao corpo). Os shows têm samba, frevo, maracatu e marchinhas em auditórios e ao ar livre.
Quando: Dias 1, 2, 3, e 4, às 11 horas
Onde: Sesc Vila Mariana – Rua Pelotas, 141. Vila Mariana

Bloco Emílias e Viscondes
Criado em 2006, o bloco infantil da biblioteca Monteiro Lobato sai anualmente pelas ruas da Vila Buarque. Crianças fazem as próprias fantasias, tocam bateria e cantam marchinhas inspiradas em personagens do Sítio do Picapau Amarelo.
Quando: Dia 28. Concentração às 14 horas e desfile às 15 horas
Onde: Nas ruas ao redor do quarteirão da biblioteca Monteiro Lobato. Encontro na Rua General Jardim, 485. Vila Buarque

Tradicionais para todas as idades
Bloco do Jegue Elétrico
Completando 14 anos, o bloco mantém a tradição de levar a estrutura do seu som numa bicicleta. Com letras próprias e bem humoradas, o bloco, que acolhe adultos e crianças, já lançou até CD.
Quando: Dia 1º, às 16 horas
Onde: Encontro das ruas Cardeal Arcoverde e João Moura, em Pinheiros

Bloco Esfarrapado
Existente desde 1947, o bloco desfila todos os anos no bairro do Bixiga. Em 2013, atraiu mais de 10 mil pessoas. A banda intercala marchinhas tradicionais de Carnaval e sambas-enredo da escola Vai-Vai.
Quando: Dia 3. Concentração às 10 horas e saída às 13 horas
Onde: Rua Conselheiro Carrão, 466. Bixiga

Multifacetados
Bloco Batida Livre
O bloco tem como essência fazer valer no Carnaval ritmos menos tradicionais, como o samba rock, o reggae, o hip hop e o maracatu. Quem não gosta de samba também pode cair na folia nas ruas de São Paulo.
Quando: Dia 2, às 14 horas
Onde: Praça Dom José Gaspar, República

Samba do Gringo Doido
O bloco tem integrantes de diversas nacionalidades e convida a todos para descobrir ritmos de outros carnavais. Neste ano, terá integrantes da Argentina, Chile e Colômbia, mesclando ritmos as marchinhas brasileiras.
Quando: Dia 3, às 20 horas
Onde: Rua Belmiro Braga, 216. Vila Madalena

Diversão pós-carnaval
Cordão do Jamelão
Tradicionalmente, o bloco só sai três dias após o Carnaval, como uma despedida. Criado em 2006 pelos amigos Jamelão, Ivan e Orlando, a essência do bloco é festejar de maneira familiar e harmônica.
Quando: Dia 8, às 14 horas
Onde: Rua Rui Barbosa, Bela Vista

Casa Comigo
O bloco Casa Comigo surgiu da ideia de um grupo de moradores da Vila Beatriz que queriam propagar alegria e amor no carnaval de rua. “Noivinhos” e “noivinhas” desfilam no divertido e apaixonado bloco.
Quando: Dia 16, domingo, às 14 horas
Onde: Rua Beatriz, 61. Vila Beatriz


Ganso está de volta

Publicada na edição de 28 de fevereiro a 06 de março de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

O talentoso camisa 10 fez boa partida na última quarta-feira, 26. Luciano, do Corinthians, também mandou bem na rodada

Com uma boa atuação de Paulo Henrique Ganso e com os gols de Luis Ricardo, Luis Fabiano e Pabon, o São Paulo venceu pela primeira vez fora de casa neste Paulistão – no Estádio Barão de Serra Negra em Piracicaba. Após sofrer um gol do entusiasmado Cafu, do XV de Piracicaba, o time se sentiu encurralado, mas conseguiu virar o placar. A vitória por 3 a 1 fez com que o São Paulo alcançasse o Penapolense, líder do seu grupo, na quantidade de pontos.
Na mesma noite, no Pacaembu, aconteceu de tudo no jogo do Corinthians. Paolo Guerreiro se machucou sozinho, Gil fez o seu primeiro gol no clube e o recém-contratado Luciano, que veio do Avaí, marcou dois belos gols no seu jogo de estreia. O resultado, 3 a 0, sobre o Comercial, garantiu ao clube uma colocação um pouco melhor no seu grupo. Por hora, Botafogo e Ituano ainda são os líderes.

O São Paulo de Ganso
O investimento não foi pequeno. Afinal, o Paulo Henrique Ganso do Santos era um craque. Já o Paulo Henrique Ganso do São Paulo tem deixado muito a desejar, tanto em nível físico quanto técnico. Mas, no jogo da última quarta-feira, parece que as coisas mudaram e o camisa 10 despertou: ele deu dois belos passes para Luis Fabiano, um que garantiu um gol e outro que gerou o lance do pênalti e levou Pabon a marcar.
O talento de Ganso é inegável. Seu desempenho no último jogo fez com que a torcida, o técnico Muricy Ramalho e o próprio atleta ficassem mais esperançosos para os próximos jogos. Considerando o investimento realizado, essa má fase precisa ser logo atravessada.

O Corinthians de Luciano
O jogo começou de forma tensa para o Timão, tanto que o clube atuou de forma apagada durante quase todo o jogo. As coisas só mudaram no segundo tempo, após Guerrero, que já enfrentava má fase, cair de mau jeito e acabar sentindo o joelho. O centroavante saiu de campo chorando. Em seu lugar, Mano Menezes colocou o recém-contratado Luciano.

Ninguém imaginou que o novato faria o que fez. Em apenas um minuto e meio em campo, marcou o seu primeiro gol no clube e também chorou, só que de emoção. Torcida e time se aliviaram. Mas, para Luciano ainda não era o suficiente. Minutos depois, bateu da entrada da área, atravessando a zaga, direto para o canto esquerdo do gol, sem dar chance pro goleiro do Comercial. Para completar a noite, Gil encerrou seu jejum e marcou o terceiro gol da partida. 

Violência não pode gerar mais violência

Publicada na edição de 21 a 27 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Cada vez mais, pessoas estão favoráveis à máxima “olho por olho, dente por dente”. Mas o correto seria cobrar ações do Poder Público

O povo brasileiro sofre violências diárias. Seja utilizando o transporte público precário, seja padecendo sobre leitos de hospitais sem estrutura, seja sobrevivendo sem um recurso básico como o saneamento. A péssima qualidade do ensino, o alto nível de corrupção e a crueldade que se alastram são preocupantes. E, como toda ação tem uma reação, os brasileiros não aguentam mais. Com razão.
Só que, entre as mais diversas maneiras de expressar a sua insatisfação, alguns grupos resolveram “partir para a ação”. Em outras palavras, decidiram fazer justiça com as próprias mãos. A sucessão de seres humanos amarrados a postes é um exemplo. Ao invés de cobrar o Poder Público – o responsável por garantir a segurança no país – há quem prefira abrir mão dos seus princípios, praticar e apoiar a intolerância com o próximo.

Desejo de justiça
Aqueles que acreditam que a alternativa eficiente para resolver o problema da violência no Brasil é amarrar pessoas a postes precisam refletir que faltarão postes e sobrarão ladrões de todos os tipos – com armas em punho ou com ternos, gravatas e colarinhos brancos. Acreditar que o problema da violência no Brasil se resolva assim é uma visão, no mínimo, simplista.
Na última terça-feira, 18, um homem agrediu sua esposa e saltou da janela de seu apartamento no 13º andar com o filho do casal, que tinha seis anos de idade. Apenas neste caso é possível perceber que o machismo, a falta de respeito e a falta de paciência estão instalados em muitos lares. Logo, a violência que determinadas pessoas acreditam ser possível exterminar com as próprias mãos, aquela relacionada a furtos e assaltos, é apenas a ponta do iceberg. Estamos imersos a algo muito maior. Quem dera se a solução dos problemas sociais brasileiros fosse tão fácil de ser resolvida.

Não justifica e não resolve
“Utilizar a violência como uma justificativa para que haja a paz é um tremendo retrocesso no processo civilizatório. A atitude que se espera de um cidadão que deseje combater a violência é que, no mínimo, ele também cumpra a lei. A decisão de alguns cidadãos, de que a justiça tem que ser feita por suas próprias mãos, despreza anos de acúmulo civilizatório. Para ter uma sociedade menos violenta é preciso que prevaleça a solidariedade e o respeito estrito a lei”, afirma o cientista social Aurélio Nascimento.
Segundo ele, para inibir a violência, o poder público deve “aparelhar o sistema de segurança, com salários dignos, estrutura técnica, serviço de inteligência e uma filosofia de segurança que garanta os direitos de todos os seres humanos”.

A responsabilidade é do Estado
Alguém precisa tomar atitudes em relação à guerra civil que se instalou no Brasil, e esse alguém é o Poder Público. O brasileiro precisa que os seus direitos a segurança e a proteção sejam garantidos.
Segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com um número de quase 50 mil homicídios por ano, o Brasil é um dos países mais violentos do mundo. Nos últimos 30 anos, houve aqui um aumento de 83% no número de homicídios.
O Ipea aponta que o investimento no efetivo policial e no sistema carcerário influencia diretamente a queda do número de homicídios. Em 2013, o governo federal passou a investir 34,2% a menos nesse quesito do que no ano anterior. No Estado do Sergipe, por exemplo, de 2003 a 2009 aumentou em 26% o número de homicídios e caiu em 9% o número de encarceramentos.
Em nota, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça informou que disponibiliza materiais e cursos voltados à proteção dos Direitos Humanos, preparando Polícias Civis, Polícias Militares, Guardas Municipais, entre outros profissionais de segurança pública de todo o país para evitar que situações como essas, em que seres humanos são amarrados e espancados, não aconteçam.


O jejum acabou

Publicada na edição de 21 a 27 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Apesar de o jogo contra o Oeste ter sido difícil, o Corinthians finalmente venceu uma partida. Palmeiras segue invicto

Depois de seis jogos pelo Paulistão sem nenhuma vitória, o Corinthians ganhou do Oeste por 2 a 1 na última quarta-feira, 19, contando com a assistência do recém-chegado Jadson. Assim como o Oeste assustou o Timão, o Ituano também jogou duro contra o Palmeiras, na mesma noite, no Pacaembu. A vitória por 1 a 0 foi garantida por Alan Kardec. Mesmo sendo expulso no final da partida, por conta de um desentendimento com um jogador do time adversário, o atacante foi o destaque do jogo e segue sendo motivo de orgulho para os palmeirenses.

Corinthians vence
Jadson, que veio do São Paulo em troca de Alexandre Pato, está dando uma ótima assistência ao Timão. O meia fez um belo gol, de fora da área, sobre o Oeste e foi o jogador destaque do jogo – ao lado de Romarinho, que vem tentando mudar a sua imagem com a torcida. O atacante marcou um gol sobre o Palmeiras no domino, dia 16, e garantiu o segundo contra o Oeste.
Mesmo após empatar com o Verdão e vencer o Oeste, o Corinthians ainda é o lanterna do seu grupo, com 11 pontos. Neste último jogo a zaga apresentou falhas, tanto que levou um gol nos primeiros minutos. Com o placar, espera-se que o time retome a confiança e atue melhor.

Palmeiras não perde
Não foi um jogo fácil. O Verdão sofreu com a marcação acirrada e o bom ataque do Ituano na última quarta-feira. O único gol da partida foi marcado por ele, que atravessa boa fase e busca uma vaguinha na Copa do Mundo: Alan Kardec. O craque já declarou que sempre que estiver em campo, seja por 5 ou 15 minutos, dará o melhor de si, pensando na possibilidade de ser chamado por Luiz Felipe Scolari para o amistoso contra a África do Sul, no dia 5 de março.

Quem se beneficia com a ambição do jogador é o Palmeiras. Contrário ao Corinthians, o time faz excelente temporada e segue invicto.

Tenha um destaque positivo na empresa

Publicada na edição de 14 a 20 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Qualificação, comportamento profissional, dedicação e um algum sacrifício são os ingredientes do sucesso

Há quem dê duro, trabalhe com responsabilidade, e não veja o reconhecimento. Há também quem reclame da falta dele sem perceber que na verdade não se dedica o suficiente. Considerando a agressividade do mercado e a concorrência cada vez mais acirrada, reunimos dicas de especialistas para que bons profissionais consigam se destacar positivamente no ambiente de trabalho.

Tenha boa qualificação
Um dos requisitos básicos para preencher vagas e transpor cargos dentro das empresas é que o profissional tenha estudado e costume frequentar salas de aula. Além de garantir o nível de conhecimento necessário para exercer a profissão, aquele que estuda demonstra claramente que deseja aprender cada vez mais – e é por pessoas assim que a maioria das empresas procura.
“Ter boa qualificação é fundamental. O mundo é como uma escada rolante que você precisa subir – e ter uma boa qualificação é uma das formas de subir mais rápido”, exemplifica o consultor Sílvio Celestino. Segundo ele, é importante que o profissional se preocupe em estudar em instituições de renome, pois elas apontam a qualidade do ensino recebido.

Comportamento profissional
“Contribua com a empresa em todos os momentos. Demonstre essa contribuição em seu comportamento, em seus diálogos e em sua imagem pessoal, inclusive nas redes sociais. As empresas precisam de pessoas que as representem bem em todos os momentos. O bom comportamento profissional é algo que todos os seus líderes apreciam, pois valoriza a empresa”, indica Sílvio.
Portanto, ser pontual, ter um bom relacionamento com os colegas, se vestir adequadamente e prever e driblar contratempos no ambiente de trabalho soma muitos pontos. O consultor de carreiras e executivos Laerte Leite Cordeiro acredita que o bom comportamento profissional sempre é percebido pelo superior, assim como as más condutas também são. “Como o sucesso de qualquer chefe depende da sustentação de seus subordinados, que o ajudam em suas responsabilidades, o comportamento dos membros da equipe – seja bom ou ruim – é facilmente percebido”, diz.

Dedique-se
A dedicação, ou a falta dela, é sempre percebida por aqueles que estão por perto, e principalmente pelo líder. “Não adianta fingir que se dedica ao trabalho e achar que ninguém está vendo”, diz Sílvio Celestino. Quem deseja se destacar no ambiente de trabalho precisa contribuir com boas ideias, propor alternativas aos problemas e superar metas. “O algo a mais, a pró-atividade, o esforço extra e a disponibilidade para resolver eventuais situações são os caminhos para uma carreira de sucesso”, aponta Laerte Leite Cordeiro.

Sacrifícios são necessários
Segundo Laerte, “nenhuma empresa inteligente cobra que seus funcionários sejam ‘fissurados’ por trabalho”. Elas esperam, sim, que eles colaborem de maneira efetiva.
“Se você deseja ter uma vida profissional de sucesso, precisa aprender a contribuir verdadeiramente com a empresa. Só assim as oportunidades acontecem. Quem não se dedica dificilmente verá a sua carreira atingir níveis mais elevados, que é onde se pagam os melhores salários. Sem sacrifícios, não há ganhos significativos, principalmente em longo prazo”, explica Sílvio Celestino.

Racismo deturpa tudo

Publicada na edição de 14 a 20 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Em sua estreia na Libertadores, o Cruzeiro sofre com falta de infraestrutura e o preconceito dos torcedores peruanos

O Cruzeiro perdeu de 2 a 1 para o Real Garcilaso, na partida da última quarta-feira, 12. Jogou sob um gramado precário e sofreu com a falta de água e de energia elétrica no estádio Huancayo, no Peru – mas essas questões se tornaram pequenas. Houve ali um vergonhoso episódio de racismo: todas as vezes que o volante cruzeirense Tinga tocava na bola, a torcida adversária imitava macacos.

“Em pleno 2014”
O atleta entrou em jogo no segundo tempo, substituindo Ricardo Goulart. Assim que pisou em campo ouviu xingamentos da torcida peruana. “Trocaria todos os meus títulos contra o preconceito, contra os atos de racismo”, disse Tinga, nitidamente chateado, no final da partida. “Nunca passei por isso. Não imaginei que um episódio assim aconteceria em pleno 2014 e em um país tão parecido com o nosso, cheio de mistura”, declarou o volante.

Indignação
Treinador e diretor cruzeirenses, Marcelo Oliveira e Alexandre Mattos, demonstraram durante a partida indignação com a atitude da torcida.
 No Brasil, torcedores, não apenas os cruzeirenses, se manifestaram no Twitter com a hashtag #FechadoComOTinga – a mais utilizada na noite de quarta e na manhã de quinta-feira, 13.
Alexandre Kalil, presidente do rival cruzeirense, o Atlético-MG, também manifestou na rede social a sua indignação com o caso: "Racismo na Libertadores? Me tiraram o prazer da derrota do Cruzeiro. Lamentável!".

Punição
Durante toda a partida, o árbitro José Argote não tomou nenhuma providencia. Mas, a Conmebol, entidade que organiza os campeonatos na América do Sul, afirmou no Twitter oficial da Copa Libertadores que poderá haver punições. "Sobre a questão do racismo no jogo Real Garcilaso e Cruzeiro, a Confederação Sul-Americana de futebol irá analisar o tema e a possíveis sanções pertinentes. Pedimos tranquilidade aos torcedores do Cruzeiro, pois sabemos que isso é inaceitável".

Disputa por territórios aflige o país

Publicada na edição de 07 a 13 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Hoje, 7, é o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas. Assim como outras, essa minoria tem motivos legítimos para lutar

“A luta indígena é de todos os brasileiros, porque enquanto os direitos de grupos menos favorecidos não forem garantidos, não estarão sendo garantidos os direitos de ninguém”, afirma o antropólogo Rinaldo Arruda.
Atualmente, o atendimento à saúde indígena “é ruim e insuficiente, suas línguas e seus conhecimentos não são valorizados e há pouco apoio para a gestão de seus territórios. Direitos básicos, garantidos na Constituição, continuam sendo negados”, diz o antropólogo Luís Grupioni.
A Constituição Federal garante, por exemplo, que as terras habitadas por tribos indígenas sejam delas por direito. Mas, na prática, isso não acontece.

Conflitos
Atualmente, a Funai (Fundação Nacional do Índio) é o órgão que demarca territórios indígenas, após avaliar o tipo de ocupação e a conexão que a tribo tem com o local. Uma vez que o território é demarcado, o proprietário legal deixa de ter poder sobre ele. Portanto, a maioria dos donos de terras e agropecuários abre processos jurídicos contra a ação, o que faz com que as demarcações levem décadas para serem concluídas.
“Determinadas ações deixam os processos praticamente parados, o que faz com que as regularizações demorem muito. Situações como essas vêm se arrastando a tanto tempo que gerações de famílias indígenas convivem com o mesmo processo e com as mesmas questões não resolvidas há décadas, sem ter um espaço demarcado oficialmente para viver”, afirma o antropólogo Marcos Albuquerque.

Descaso
No governo de Fernando Henrique Cardoso foram demarcadas 145 áreas indígenas, no governo Lula, 84 e na gestão de Dilma Rousseff, apenas 10.
“Vistos como um empecilho para o progresso econômico do país, os povos indígenas ainda são encarados pela sociedade como ‘não pessoas’”, reflete a antropóloga Vanessa Caldeira. “Enquanto as demarcações não forem concluídas, cada um dos interessados nos territórios vai tentar fazê-la do seu jeito”. E o artifício que mais tem sido usado é a violência.
A antropóloga acredita que para melhorar esse cenário é preciso que sejam concluídos o quanto antes os processos de demarcações pendentes.

Impasse

A Casa Civil anunciou que pretende diminuir os direitos da Funai e transferir a sua autoridade de demarcar territórios para três outros órgãos, o Ministério da Agricultura, a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e o Incra (Instituto Nacional Colonização e Reforma Agrária). A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, por sua vez, pede que nenhum território indígena seja demarcado até que o impasse sobre os poderes da Funai se resolva.


Violência não ganha jogo

Publicada na edição de 07 a 13 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Ser torcedor não é sinônimo de ser agressivo – inclusive quando o time passa por má fase

Rayane Santos

Episódios recentes vêm assustando torcedores e não torcedores. Após algumas derrotas consecutivas do Corinthians no Campeonato Paulista, criminosos invadiram o CT (Centro de Treinamento) do clube. Nos estádios, torcida organizada, torcedores comuns e policiais se enfrentam de maneira violenta.

Caso de polícia
O CT do Corinthians foi invadido por dezenas de pessoas no último sábado, 1º, que protestavam contra o mau momento do time. De acordo com nota da direção, durante a invasão alguns funcionários foram agredidos, objetos foram roubados e o patrimônio do clube foi violado.
Um dos jogadores “procurados” por esses invasores era Alexandre Pato. Na quarta-feira, 5, o Corinthians entrou em acordo com o São Paulo e trocou Pato pelo meia Jadson por um prazo de dois anos. E a diretoria do clube garantiu que o atacante não enfrentará o Corinthians nesse tempo – na intenção de tentar garantir a sua segurança. Infelizmente, atitudes técnicas passam a ser tomadas no futebol não para melhorar o desempenho dos times, mas sim para evitar selvageria.

Problema social
O pesquisador Felipe Tavares explica que a violência que envolve torcedores de futebol vem, desde o final da década de 80, sendo tratada pela imprensa como um problema social. “Afinal, não se pode associar que ser violento seja uma característica natural de torcedores”.
Como uma reação, repressões policiais acontecem sem que haja qualquer reflexão crítica sobre o problema.

Campeão nos atrasos

Publicada na edição de 31 de janeiro a 06 de fevereiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Presidente da Fifa afirmou que o Brasil está mais atrasado nas obras da Copa do que esteve a África do Sul

Não é de hoje que o homem dá alfinetadas na falta de preparo do governo brasileiro para receber a Copa do Mundo. Joseph Blatter, presidente da Fifa (Federação Internacional de Futebol), afirmou nos primeiros dias do ano que nunca havia visto um atraso tão grande desde que começou a trabalhar na federação.
Mas, suas críticas fazem parte de um grande “morde e assopra”. Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff na sede da Fifa, em Zurique, para uma reunião, Blatter teve papas na língua e disse que este será “um grande mundial”. O mesmo aconteceu quando deu uma entrevista à revista francesa France Football: ele avaliou que “o Brasil está mais atrasado que a África do Sul”, mas que “o torneio será um sucesso”.

Mais que atrasado
Já estamos no ano da Copa. Ou melhor, no “semestre” da Copa – considerando que o torneio começa já em junho. Essa seria uma boa hora para estar finalizando os preparativos, mas a realidade é bem diferente: o Brasil entrou em 2014 com a metade dos estádios prometidos ainda em fase de construção.
Um deles é a Arena Amazônia, em Manaus. Previsto para ser inaugurado em 15 de janeiro, o estádio sofreu com o “imprevisto” das chuvas e com a morte de dois funcionários – que trabalhavam nas obras sem a segurança adequada.

Sete anos de preparação
O Brasil se interessou pela empreitada e teve a confirmação de que iria sediar os jogos da Copa do Mundo em 2007. "Esta é a primeira vez que um país dispõe de sete anos para organizar o Mundial e a preparação está atrasada", alfinetou Joseph Blatter.

Será que os brasileiros – tantos os favoráveis quanto os contrários a realização da Copa aqui – passarão ainda mais vergonha?

O que eles querem da vida?

Publicada na edição de 24 a 30 de janeiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Ostentar, curtir e namorar. Poucos são os jovens que reconhecem o valor do dinheiro suado e do trabalho duro

Nas últimas semanas o Brasil conheceu o rolezinho, um encontro marcado entre jovens com o objetivo de passear, ouvir funk e conhecer pessoas novas em shoppings. Essas ações causaram rebuliço e provocaram reflexões. Afinal, o que pensam esses jovens?
“Quem, como adolescente, não gostaria de apenas "curtir", namorar e consumir? No passado, as circunstâncias da vida tornavam isso mais difícil. Hoje, tudo parece ser fácil e o que se percebe é que os jovens querem ser jovens por mais tempo, até quando não dê mais”, reflete Laerte Leite Cordeiro, consultor em recursos humanos.
Não há mal nenhum em querer aproveitar a juventude. O problema é que cada vez mais vemos adolescentes gastarem as suas energias em coisas inúteis. A sua falta de objetivos na vida se reflete em tudo o que fazem, inclusive no seu comportamento no mercado de trabalho. Quem nunca viu um jovem ser preguiçoso ou pouco comprometido em uma empresa?
“O adolescente ainda não tem conhecimento e experiência suficientes para escolher e compreender as consequências de suas ações em longo prazo. Mas, vive a sensação de que sabe muito”, aponta Silvio Celestino, especialista no desenvolvimento de líderes empresariais.

Eles só querem ostentar
Atualmente, muitos jovens se preocupam apenas com as aparências. Querem parecer mais felizes, mais ricos e mais “descolados” que os outros. Parecer é fácil – não exige tanto esforço quanto realmente ser. “Logo, alguns jovens acreditam, de maneira ingênua, que ter os mesmos objetos que pessoas ricas têm ou frequentar os ambientes que eles frequentam é um comprovante de status”, afirma Silvio Celestino.
Falta, nessa história, a força de vontade para estudar e trabalhar muito para ser alguém na vida.

O trabalho enobrece
Trabalhar era tido como algo enobrecedor para a maioria das famílias há alguns anos. Apenas por meio do trabalho era possível que um jovem se desenvolvesse, se tornasse um adulto responsável e capaz de produzir mudanças positivas no mundo. Hoje, mesmo trabalhando ou estudando, muitos permanecem no ócio.
“Até a alguns anos atrás era comum nas famílias menos abastadas que os jovens começassem a trabalhar muito cedo, e em funções bem modestas. As pessoas tinham hábitos simples e objetivos gloriosos. Atualmente, o jovem busca apenas aproveitar a vida, e só ‘cai na real’ mais tarde”, acredita Laerte.

Falta amadurecimento
“Aqueles que amadurecerem e perceberem a complexidade do mundo e do mercado, e como ela impactam na sua vida e carreira, irão optar por aprender mais. Perceberão rapidamente que buscar cargos maiores nas empresas, ou até mesmo empreender, são ações importantes para a sua vida. Os demais, que  ficarão tentando levar os anos de forma gostosa e simples, tendem a ter um padrão de vida somente de sobrevivência. O que é uma pena, pois a vida pode ser mais marcante, relevante e inspiradora do que hoje sonham os jovens. Eles precisam se preparar e trabalhar duro para isso”, acredita Silvio Celestino.

Os profissionais do futuro
Fica a preocupação no ar: como serão os médicos do futuro? E os políticos? Não poder confiar que os jovens de hoje tomarão boas decisões pelo Brasil nos próximos anos é algo, no mínimo, preocupante. “Não penso que essas pessoas se tornarão médicos e políticos relevantes no futuro”, confessa Silvio Celestino.
No ano passado, muitos brasileiros foram a ruas protestando contra as obras da Copa e clamando por melhores condições de saúde e educação, entre outras coisas. Parece que todos se uniram para reclamar ao governo o descaso, mas no dia a dia poucos se empenham para tornar esse país, de alguma maneira, um lugar melhor.

É preciso ter ambições
“Todos nós temos sonhos. Mas, muitas vezes, a nossa condição é tão desfavorável que duvidamos que iremos conquistá-los. Por isso, a ambição desempenha um papel fundamental: faz com que o indivíduo tenha energia para construir a vida que deseja. Uma parte importante nesse processo é querer passar por cargos cada vez mais importantes na sua carreira profissional”, acredita Silvio Celestino.
Ter ambição na vida está diretamente ligado a realizar sonhos e isso vale a pena, pois sonhar e realizar são atitudes importantes para qualquer pessoa. “A ambição e a constante busca por desafios são formas de se progredir pessoal e profissionalmente”, aponta Laerte.

Abaixo a ignorância
A falta de ambição na vida leva o cidadão ao desinteresse por novos aprendizados e, consequentemente, à ignorância. E o Brasil precisa de muita coisa, menos de mais ignorância. Jovens presos a essa condição tendem a ser tornar massa de manobra: sofrem grande possibilidade de serem manipulados pela propaganda, pela mídia, pelo governo corrupto.

O filósofo político Russell Kirk classifica o grupo de pessoas que está nessa condição como proletariado. Segundo ele, trata-se de uma massa de pessoas que “perdeu – se é que já possuiu – os hábitos de trabalho, o senso de responsabilidade pessoal, a curiosidade intelectual, as convicções morais, a participação ativa nos assuntos públicos e a esperança de melhoria. A maioria vive, dia após dia, sem refletir sobre o que tem e faz, pois não tem nenhum objetivo de vida”.

Timão já é líder

Publicada na edição de 23 a 30 de janeiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Rodada do Paulista deste final de semana começa com três líderes: Corinthians, São Bernardo e Bragantino

Eles já têm seis pontos na tabela, graças ao excelente desempenho nos dois primeiros jogos: nenhum empate ou derrota, apenas vitórias.

Corinthians tem confiança
Mano Menezes pediu ao time dedicação nas primeiras partidas do Paulista, pois assim eles teriam maior confiança durante toda a rodada. A equipe obedeceu. A vitória contra o Paulista por 1 a 0, com um cabeceio de Guerrero, na última quarta, fez a moral do time, mesmo jogando cansado e fora de casa, subir às alturas.

São Bernardo surpreende
O time está no “grupo da morte”, com Santos, Portuguesa, Paulista e Ponte Preta. A chave passou a ser chamada assim porque tem cinco equipes de peso, e as duas melhores colocadas acabarão se enfrentando nas quartas de final. Por hora, o São Bernardo lidera com 100% de aproveitamento no campeonato e o Santos segue na sua cola, com uma vitória e uma derrota.

Bragantino faz bonito
Logo na estreia, o Bragantino venceu o São Paulo. A falta de inspiração e as falhas coletivas do Tricolor deram espaço para dois golaços do Bragantino, que jogava em casa. O mesmo resultado foi conquistado contra o Penapolense, graças a dois belos contra-ataques.
Visto por muitos como uma “equipe do interior”, o Bragantino está fazendo bonito nesta temporada.

E o São Paulo, o Palmeiras e o Santos? (título diferenciado)

Dos três, o Santos é o que vai melhor: garantiu uma vitória e um empate, enquanto o São Paulo amargou uma derrota e garantiu uma vitória. Até o fechamento desta matéria o Palmeiras tinha apenas uma vitória, pois ainda não havia jogado contra o Comercial. Manifestações nas redes sociais indicam que a torcida já cobra um melhor desempenho dos três times.

E começa o Paulistão

Publicada na edição de 17 a 23 de janeiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Torcida espera que, neste ano, os confrontos no quadrangular final sejam disputados entre os favoritos

Se o Campeonato Paulista de 2013 colocou à prova o fôlego dos jogadores e o coração dos torcedores, em 2014 esperam-se ainda mais emoções. Enquanto o Corinthians quer se manter como campeão, o São Paulo procura reencontrar os títulos com a filosofia de Muricy, o Santos tenta repetir o bom desempenho das últimas campanhas e o Palmeiras, com novas contratações, corre atrás de um título de expressão.

De olho no Timão
Campeão em 2013, o Corinthians é um dos favoritos para este ano. Mesmo com o desfalque do goleiro Cássio, que sofreu uma lesão e não jogará as primeiras partidas, o time está otimista: o atacante Paolo Guerrero é a aposta. No último treino, contra o Red Bull, ele fez os dois únicos gols da partida.
Tite, que buscou o Paulista com o Corinthians desde 2004, também não estará mais com a equipe. É a vez de Mano Menezes mostrar a que veio, mais uma vez. O seu primeiro jogo no Paulistão será contra o Portuguesa no domingo, dia 19, às 17 horas no Canindé.

Quase lá
Para os santistas ficou difícil esquecer a derrota na final contra o Corinthians. Afinal, se ganhasse completaria o Tetra. Se na época a expectativa da vitória estava sobre o Neymar, agora o nome é Leandro Damião. Por atravessar fase burocrática da sua contratação, o craque não tem participação garantida nos primeiros jogos. Amanhã, dia 18, o time enfrenta o XV Piracicaba na Vila Belmiro.

Vontade de ganhar
No ano passado, o São Paulo também foi eliminado pelo Corinthians na semifinal. Neste ano, apostando em Ganso e em Luis Fabiano, Muricy Ramalho pretende escrever uma história diferente. O técnico fez muitas alterações no jogo-treino contra o Marília e garantiu a vitória, mas no próximo domingo terá um desafio mais complicado: enfrentar o Bragantino, às 17 horas, em Bragança Paulista.

Verdão tenta outra vez
No campeonato de 2013, o Palmeiras foi eliminado na semifinal pelo time da Vila Belmiro. Neste ano, a equipe conta confiante com a presença de Leandro, mas ainda se preocupa com a permanência de Alan Kardec. O jogador estava emprestado ao Benfica, mas afirma que deseja permanecer no Palmeiras.

Burocracias à parte, o clube tem o seu primeiro compromisso: enfrentar o Linense amanhã, sábado, às 17 horas no Pacaembu.

Um ano para realizar seus sonhos

Publicada na edição de 20 de dezembro de 2013 a 16 de janeiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Ele está aí: 2014 promete ser próspero e permitirá que cada brasileiro sonhe, planeje e realize o que bem entender

A cada dia, temos a possibilidade de fazer diferente. Mudar, planejar e realizar sonhos. Mas, por mais que cada manhã represente uma nova possibilidade, nos últimos dias do ano ficamos todos muito cansados. Parece que carregamos nos ombros todos aqueles momentos de trabalho, estudo e dedicação, além das perdas e das vitórias conquistadas nos últimos doze meses.
A virada de ano é tida como uma excelente possibilidade de melhoria e mudança, uma grande nova oportunidade. É incrível como os ânimos se renovam, planos são feitos e a fé de que em 2014 dará tudo certo é instaurada em todos. E, que assim seja: que o próximo ano seja de sucesso para todos.
Reunimos dicas de especialistas para que seja possível realizar sonhos, sejam eles quais forem: comprar um automóvel, um imóvel, se reconciliar com alguém, retomar os estudos, casar, ter filhos, viajar para um local especial, enfim. Com as energias renovadas, é preciso reunir esforços e buscar métodos para atingir os seus objetivos.

Quero voltar a estudar
Fazer faculdade, especialização, ou cursos que tenham a ver com a sua área de interesse são sempre boas pedidas. Afinal, conhecimento nunca é de mais. A dica neste caso é procurar por cursos que tenham matérias que serão utilizadas na vida prática. Do contrário, é perda de dinheiro.
A psicopedagoga Betina Serson, avalia que aqueles que têm filhos pequenos são os que sofrem maior dificuldade neste quesito. “Os pais precisam procurar um parente fique em casa ou ajude com as crianças, ou colocá-los para fazer atividades extracurriculares. O mais importante é explicar a eles os motivos que os levam a voltar a estudar – que normalmente giram em torno da busca por uma melhor qualidade de vida para toda a família”.

Guinada profissional
Atualmente você trabalha em uma área, como administração ou treinamento, mas deseja atuar em outra? A dica do coaching Sílvio Celestino é que a mudança seja feita dentro da própria empresa. “Dificilmente as corporações contratam profissionais sem nenhuma experiência na área. Portanto, prefira buscar a nova vaga dentro da empresa atual, pois, neste caso, o RH e seus chefes já conhecem o seu potencial”.
Agora, se a intenção é mudar de empresa, Laerte Leite Cordeiro, consultor em recursos humanos, indica: “Atualize o seu currículo, defina o seu objetivo e o foco profissional com clareza, monte uma estratégia de ataque ao mercado e prepare-se para enfrentar processos de seleção difíceis”.
Os especialistas apontam que se for abrir uma empresa a pessoa deva ponderar se o negócio tem altas possibilidades de ser próspero. Além disso, não deve ser investido nele todo o dinheiro que se
tem, pois nunca há a certeza de que o empreendimento realmente dará certo.

Minha meta é comprar
Está nos planos de muitas pessoas comprar um carro novo ou uma casa própria. Para qualquer caso, é preciso ter comprometimento financeiro e empenho para não gastar dinheiro com itens supérfluos. “Essa tarefa exige planejamento e disciplina para atingir o objetivo”, diz o consultor financeiro Leandro Cordeiro. A dica é poupar parte do salário e pagar o máximo possível à vista, ao invés de optar por carregar essas e outras dívidas por anos.

Investindo nos relacionamentos
O desejo de fazer as pazes com quem se tem alguma desavença costuma se fortalecer na virada do ano. “Nessa época, surge a vontade de se reparar com a vida. E as pessoas fazem isso, por meio da reparação com outras e/ou consigo mesmas”, acredita Juliana Vargas, formanda em Psicologia. Para a especialista, se a intenção for gerar paz para as pessoas envolvidas, a reconciliação deve ser buscada.
Para aqueles que desejam casar em 2014, a dica é ter esclarecidos os objetivos e expectativas. “O desejo é o que move as pessoas. Vejo no casamento a vontade de ter um companheiro e, com ele, segurança”.

Ao contrário dos outros sonhos, a vontade de ter um filho não é despertada apenas na virada do ano, mas de acordo com o desejo do casal. Neste caso, é importante ter reservas de “investimentos para essa nova vida: amor, carinho, respeito e a preocupação de que ela seja feliz”, acredita Juliana.