quinta-feira, 28 de março de 2013

Ficando grávida com muito estilo


Publicada na edição de 28 de março a 04 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.




As roupas são caras, difíceis de encontrar e nem sempre combinam com o seu jeito – mas para tudo há saída

“No início da gestação me sentia bem com a maior parte das roupas. Mas depois de alguns meses, devido ao inchaço e ganho de peso inevitável, percebi que ficava difícil unir conforto e beleza”, alega Adrielly Faccioli. Junto com o bebê, a barriga cresce e o corpo muda constantemente. O ideal nesse período é aproveitar ao máximo as peças que já tem e ir comprando aos poucos, na medida em que for precisando. “Até o sexto mês eu praticamente não comprei roupas”, alega a mamãe Vanessa Farias. A dica é: quando sentir necessidade, invista nos itens funcionais – como as calças para gestantes, por exemplo.

Necessárias
O atual preço médio da calça jeans de cintura baixa com elástico é de R$ 70, conforme pesquisa realizada em lojas na região de Osasco. Antes de comprar, é preciso analisar o modelo, pois muitos são indicados para determinados meses da gestação – de 3-6 ou de 6-9 meses. O mesmo acontece com calças sociais, que estão na média de R$ 60. “Roupas para grávidas são caras e difíceis de achar”, diz a mamãe Laiza Mafra.
Muitas gestantes optam pelas calças de malha e legging, por serem confortáveis e também fáceis de combinar. Custam, em média, R$ 50 e podem ser aproveitadas após o nascimento do bebê. “A maior dificuldade, para mim, é encontrar roupas para grávidas jovens. Poucas peças me agradam”, alega Jessica Cristina.

Blusinhas
Batas e camisetas de malha, com pregas que esticam e acompanham o crescimento da barriga, são um bom investimento. As regatas para gestantes também são “espaçosas”, com bastante tecido na frente. Itens necessários e versáteis, essas peças podem ser combinadas com casacos, coletes e terninhos, para as mamães que trabalham com roupa social. Segundo pesquisa realizada, o preço das blusas chega a R$ 60 e as regatas também não são tão acessíveis, custando em média R$ 35.
O preço mínimo das camisas sociais, que têm elásticos, pano sobrando na frente e espaço para acomodar os seios é R$ 60. “Essas roupas são caras, mas bastante utilizadas, considerando que o corpo da mulher demora de 3 a 5 meses para voltar ao normal depois do nascimento do bebê”, alega a lojista Elisandra da Silva.
“Eu não me identifiquei com as roupas feitas especialmente para gestantes. Investi em peças comuns, em uma numeração maior”, dá a dica Adrielly.

Elas querem praticidade
Nesse quesito, os campeões são os vestidos de tecido leve. As mulheres usam e abusam, pois os elásticos das calças nem sempre agradam. “Quando estava grávida fiquei muito incomodada com roupas apertando, por isso gostava mais de usar vestidos”, explica Laiza.
“Vestidos são sempre as melhores opções, por baixo dele eu uso o apoio de barriga, uma espécie de cinta”, recomenda Jessica. É aconselhável conversar com o médico e pedir indicações dessas cintas, que ajudam a distribuir o peso na barriga e aliviam as dores nas costas.
Se o assunto é conforto, algumas grávidas investem até nas roupas do maridão. “Era uma delícia chegar em casa e usar uma samba canção e as camisetas do meu noivo. Apesar de não ficar nada apresentável, eu me sentia super confortável”, brinca Ariane Galleoni.

Algo a mais
“Eu apostava bastante em maquiagens, acessórios para cabelo, lenços, echarpes, colares, pulseiras, brincos, anéis, sapatilhas, enfim, em acessórios em geral. É uma boa forma de renovar o visual, economizar e estar elegante”, conta Vanessa.
Vale a pena o esforço de se arrumar um pouquinho todos os dias, pois uma coisa simples pode fazer toda a diferença no look. “Fui uma grávida muito vaidosa e sempre ganhei elogios, isso ajuda muito na autoestima”, declara Ariane.






Saiba escolher suas lâmpadas


Publicada na edição de 28 de março a 04 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Conheça os tipos e descubra qual é a melhor pra cada ambiente

Uma boa iluminação é aquela adequada ao ambiente e que alia qualidade a economia de energia. Antes de comprar, observe a embalagem e verifique se a lâmpada é douradora, bem qualificada e atende às suas expectativas.

Análise da embalagem
Ao comprar lâmpadas é interessante analisar no verso da embalagem os seguintes itens: eficiência, fluxo luminoso e eficiência luminosa. A eficiência corresponde ao consumido de eletricidade, enquanto o fluxo luminoso se refere à potência de iluminação. Por último, a eficiência luminosa representa a economia aliada à sua capacidade de iluminar. É interessante comparar lâmpadas antes de comprar.
Conveniente também é observar a classificação do produto no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que considera critérios como eficiência e desempenho dos produtos, que fazem a diferença na conta de luz. A classificação vai de A (mais eficiente) a E (menos eficiente).
Para optar pela melhor iluminação para os cômodos da casa, o consumidor deve estar atento a temperatura cromática e considere que quanto mais quente, mais relaxante é a luz e, por isso, mais adequada à utilização nas salas e nos quartos. Do mesmo modo, as luzes frias são normalmente escolhidas para locais de atenção e trabalho, como lavanderias, cozinhas e ambientes de estudo.

As incandescentes
São as lâmpadas mais comuns, que se dividem nas categorias amarelas, foscas e brancas – também conhecidas como transparentes. Segundo a promotora de vendas Uliana Cristina, as incandescentes são as que mais consomem energia. “Elas são as tradicionais, as mais procuradas pelos consumidores”. Estima-se que a lâmpada incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil.
Dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia indicam que, ao ficar ligada quatro horas por dia, uma lâmpada incandescente de 60W pode gerar 7,2 quilowatts-hora (kWh) de consumo no final do mês, enquanto que no caso de uma lâmpada fluorescente compacta, o consumo pode cair para 1,8 kWh.
Medidas previstas pelo Ministério pretendem retirar esse tipo de lâmpada do mercado até 2016, para que sejam substituídas por versões mais econômicas. Há modelos de lâmpadas incandescentes melhorados que prometem ser até 85% mais econômicos que as convencionais. As halógenas são consideradas uma versão evoluída delas, mais eficientes e de maior durabilidade.

Florescentes
A lâmpada fluorescente, de acordo com o Inmetro, é quatro vezes mais econômica que as incandescentes e tem duração de oito a dez vezes mais. Apenas com a troca, a economia anual pode chegar a R$ 230, em um apartamento de dois quartos. Ao analisar a embalagem, o consumidor pode avaliar que há a indicação de duração de até oito anos, mas segundo a consultora, na pratica esse período diminui bastante. “Dependendo das condições de uso a durabilidade pode chegar a um ano”.

Lâmpadas de LED
Sigla de Díodos Emissores de Luz, as lâmpadas de LED representam a tecnologia e são as mais caras do mercado. O preço alto está associado à sua eficiência, pois produzem a mesma quantidade de luz com bem menos energia que as demais, além de ter alta durabilidade. “Elas são indicadas para lustres, painéis, banheiros, jardins e até mesmo ambientes internos, pois não emitem calor e não atraem insetos”, dá a dica a consultora.

Formatos
A dicroica é uma lâmpada halógena com um refletor que divide o feixe de luz, indicado para decorações internas e externas. Lâmpadas nos formatos tubulares são procuradas para uso em escritórios e em garagens, indicadas para iluminar ambientes grandes. Já os modelos spots são os embutidos, que vem com várias pequenas lâmpadas. “Algumas pessoas usam na decoração, colocam uma em cada canto da casa e direcionam o ponto de iluminação para criar ambientes inusitados”, afirma a consultora.

Conserve suas lâmpadas
Caso esteja em um ambiente em que vai entrar e sair várias vezes, em um curto período de tempo, é aconselhável deixar a lâmpada acessa. Segundo a consultora, o acender e apagar tende a desgastar e colocar em cheque a durabilidade da lâmpada, além de gastar mais energia.






Na Páscoa, saiba comprar chocolates


Publicada na edição de 22 a 27 de março de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Os produtos em barra são mais baratos e, na maioria das vezes, têm o mesmo sabor dos ovos


Comprar ovos de Páscoa para os amigos e familiares já virou tradição. Para auxiliar nas compras, nossa equipe foi a campo e levantou questões que o consumidor deve observar: variações constantes de preços e táticas utilizadas para atrair a atenção do consumidor, como distribuição de brindes, venda de ovos com brinquedos e edições especiais.

Variação de preços
Segundo os vendedores da Garoto, que trabalham nos supermercados, o preço dos ovos no meio da semana é diferente do valor nos finais de semana. “Em compensação há ovos que ficam o mês inteiro com o mesmo preço”, alega o gerente de uma das franquias Extra. “Os preços são os mercados que estabelecem, mas dependem da negociação com o fornecedor. Se o fabricante vende barato, nós conseguimos reduzir o preço na hora de venda”.
Nossa equipe apurou que os preços variam muito de loja para loja. O ovo da Laka (chocolate branco da Lacta) foi encontrado por R$ 25,90 no Carrefour, no mesmo dia em que custava R$ 19,99 nas Lojas Americanas. O mesmo aconteceu com o ovo Nestlé Especialidades, que enquanto custava R$ 27,90 no Carrefour, custava R$ 35,99 no supermercado Extra. Vale a pena pesquisar antes de comprar – esses preços foram apurados no dia 15 de março na região de Osasco.

Pagando pela brincadeira
Homem Aranha, Bem 10, Hot Wells, Hello Kitty, Barbie e Polly. Os ovos com temas infantis da Lacta vêm com um brinquedo e 170g de chocolate ao leite e custam em média R$ 25 - dependendo da loja.  Já o ovo de Páscoa do personagem Red, do jogo Angry Birds, custa, aproximadamente, R$ 37 e vem com a pelúcia do personagem e apenas 100g de chocolate ao leite da Lacta. Em ambos os casos, o consumidor pode comprar a barra de 170g do mesmo chocolate por R$ 3,99.
Na realidade o consumidor paga pelo brinquedo, assim como no ovo de Páscoa dos palhaços Patati Patatá, que custa em média R$ 15 e vem com um copo personalizado dos personagens. O consumidor pode comprar a barra do chocolate ao leite da Arcor, que vem com 40g a mais do que o ovo, por R$ 2,99.
“As crianças deixam os pais doidos”, alega Sheila Lima, consultora de presentes da Lacta e testemunha do que acontece nos mercados. A consumidora Cida Fernandes reclama: “É tudo muito caro e as crianças só ligam para os brinquedos, mal comem o chocolate. Desse jeito não dá”.

Os famosos “brindes”
Nossa equipe apurou uma ação da Lacta em que na compra de quatro ovos acima do número 15, o consumidor “ganha” uma garrafa térmica estampada com personagens de desenhos animados. Ação parecida está sendo realizada pelas empresas Nestlé/Garoto: na compra de quatro ovos das marcas, também acima do número 15, o consumidor “ganha” uma pelúcia.
No Carrefour, a senhora Inês Francisca comprou seus ovos de Páscoa e teve direito a uma pelúcia. Quando observou a nota fiscal, tinha comprado sete ovos, e só teria direito a segunda pelúcia se atingisse a marca de oito ovos. Encantada com os brinquedos, a senhora voltou ao hipermercado e comprou mais um. “Eu darei os ovos e os ursinhos para os meus netos, a menina de 3 e o menino de 1 ano. Nessa época não tem jeito, eles ficam muito felizes, e a felicidade deles é a nossa”.
A consultora Sheila avalia a situação: “Você precisa ver como as avós ficam contando o dinheiro, muitas vezes da aposentadoria, para comprar ovos com brinquedos para os netos”.

Vale a pena?
A maioria dos ovos de páscoa tem o mesmo sabor do chocolate original. Segundo vendedores, isso acontece com o ovo Serenata de Amor - que vem com dois bombons. Seu peso total é 240g e custa, em média, R$ 20 (dependendo da loja). Nossa equipe apurou que em comércios de doces é possível comprar 1kg de bombons da marca por R$ 25. O que significa que ao comprar o ovo, o consumidor paga três vezes mais do que pagaria normalmente pelos bombons.
O mesmo acontece com o ovo do chocolate Alpino de 700g, o maior da marca. Com embalagem que chama a atenção, ele custa aproximadamente R$ 59. Pesquisa realizada pela nossa equipe mostra que a mesma quantidade de chocolate pode ser adquirida em barras por R$ 27 - praticamente a metade do preço.
“O único motivo, que eu vejo, para as pessoas comprarem os ovos, deve ser a tradição. A barra é bem mais barata. E é a mesma coisa, o mesmo sabor, só muda o formato”, diz Fábio Mota, sub-gerente da loja Central Doces, situada no centro de Osasco.

Edições especiais
Para seduzir os consumidores, nesse período as marcas lançam edições especiais de seus chocolates. Elas chamam a atenção por suas embalagens grandes e presenteáveis – que verificamos que em muitos supermercados não estavam tão bonitas, e sim amassadas.
A Lacta lançou a edição especial do ovo de Páscoa do chocolate Diamante Negro, que vem com mini ovos de chocolate ao leite com crocante. Com 350g, o ovo custa em média R$ 56. A mesma quantidade desse chocolate pode ser comprada por R$ 12, se o consumidor optar pela barra.
Ubiracy Fonseca, vice-presidente de Chocolates da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados, tenta explicar esse fenômeno nos preços: “O sistema de produção, distribuição e venda dos ovos é diferente do sistema dos chocolates comuns, e por isso gera maiores custos. Os produtos são frágeis, o processo de embalagem é feito manualmente e as próprias embalagens são maiores e mais sofisticadas”.










De Graça


Publicada na edição de 22 a 27 de março de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Exposição Brasil-Nigéria
Mostra realizada em parceria, o artista nigeriano Kenneth Moses Ogungbemi apresenta obras de brasileiros e nigerianos que ressaltam as semelhanças e as diferenças entre os dois países. A exposição é composta por quadros, vestimentas e objetos das duas culturas. “Por ter tantos aspectos semelhantes entre esses países, pensamos em unir as culturas numa mesma mostra. Há grandes possibilidades de que seja promovida uma ação de intercâmbio para que os artistas daqui exponham lá também”, alega a artista plástica Aline Baliberdin.

Onde: Centro de Educação e Cultura Francisco Carlos Moriconi
Endereço: Rua Benjamin Constant, 682, Centro
Quando: Até 31 de março, das 8 às 18 horas
Contato: 4747-4180
Cidade: Suzano


Eventos em Suzano
O Fundo Social de Solidariedade de Suzano segue com programação especial de eventos em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Em 26 de março haverá o Dia da Beleza, onde profissionais oferecerão serviços gratuitos de manicure, pedicure e corte de cabelo à população do bairro Guaió.

Onde: MDDF – Movimento dos Direitos dos Deficientes Físicos
Endereço: Estrada dos Fernandes, 3620 – Bairro Guaió
Quando: 26 de março, às 9 horas
Contato: 4745-2187
Cidade: Suzano


Sarau em Mogi
O Sarau do Cecap é um encontro de pessoas talentosas ou que estão descobrindo os seus talentos em várias áreas, como música, poesia, histórias, causos, mágicas, dança e coral. Os participantes mostram para uma plateia eclética, composta por jovens e o pessoal da melhor idade, o que de melhor sabem fazer e todos se divertem. Se você quer um programa diferente, vale a pena conhecer. O acesso é livre, porém pede-se que o participante leve um prato de doce ou salgado, ou ainda um refrigerante, para a confraternização que acontece após o término do sarau. 

Onde: Centro Cultural Antônio do Pinhal
Endereço: Rua Boa Vista, 108. Centro
Quando: 22 de março, às 19 horas
Contato: 4798-6900
Cidade: Mogi das Cruzes


quarta-feira, 20 de março de 2013

Usando a internet para aprender


Publicada na edição de 15 a 21 de março de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Ela está aí para ajudar. Mas é preciso dominar as ferramentas de pesquisa para filtrar o que é real e confiável


Com frequência os professores pedem aos alunos lições e trabalhos a serem feitos em casa. Como as crianças e os jovens de hoje aparentemente já “nasceram” dominando o computador e a internet, a primeira coisa que vem à mente é pesquisar na grande rede.
Acontece que as escolas não dão direcionamentos para esses alunos encontrarem informações precisas. Uma pesquisa rápida em um site de busca traz centenas de milhares de resultados em questão de segundos e, com tantas possibilidades, muitas vezes os estudantes não conseguem separar o joio do trigo e reconhecer os sites confiáveis.
Especialistas dão dicas de como realizar uma boa pesquisa na internet e afirmam que quem pesquisa deve ser crítico e não confiar na primeira informação que vê.

Palavras-chave
Muitos de nós já estamos familiarizados com elas, as palavras-chave. Aos sites de pesquisa não é necessário fazer perguntas, e sim digitar uma ou duas palavras e ele rapidamente busca o endereço de outros sites que exibem o assunto. E aí que está a primeira dica: refinar a busca com outras palavras-chave.
Caso deseje, por exemplo, fazer uma pesquisa sobre a carreira de Barack Obama, atual presidente dos Estados Unidos, no site de buscas Google (www.google.com.br), ao invés de pesquisar pelas palavras ‘Barack Obama’, que geram mais de 760 milhões de resultados, experimente ‘Carreira Política Barack Obama’. Em questão de segundos os resultados se restringem a cerca de 200 mil sites. Ainda é um número grande, mas mais de 700 milhões de sites que não seriam úteis já foram desconsiderados. Quanto menor o número de resultados, menos confusa se torna a pesquisa.

Reconhecendo o site
Os endereços dizem muito mais do que nós imaginamos. Os sites que terminam em ".gov" são do governo, que divulgam informações oficiais. Já os que terminam em ".org" são de organizações não governamentais, grupos independentes, que divulgam informações conforme seus objetivos. Os sites que terminam em ".com" e “.com.br” são endereços comerciais, usados tanto por instituições sérias quanto por pessoas interessadas apenas em despejar informações na internet.
"Uma regra para se ter em mente é: se a informação parecer boa demais pra ser verdade, cheque antes. Se for de um site que você não conhece, clique no ‘quem somos’ e procure conhecer quem escreveu aquilo que você está lendo. Ligue o desconfiômetro", afirma Marcelo Soares, jornalista membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.
Segundo Marcelo, quem faz a pesquisa não deve levar em conta a aparência sofisticada do site, pois isso não significa que ele seja profissional. "Cada vez mais existem sites com a aparência de páginas legítimas de notícias. Às vezes, até mais caprichada. Leitores desatentos podem acabar acreditando em informações manipuladas", alerta.
Ao abrir um site de origem desconhecida, observe o nome do autor e busque, na própria internet, saber mais sobre ele para descobrir se é um especialista no assunto ou qualquer pessoa jogando informações na rede.

Direto na fonte
Há uma classificação das fontes de informação que determina que algumas sejam mais confiáveis que outras. As fontes primárias são aquelas que pesquisam o assunto e publicam artigos e teses divulgando os dados coletados. Um exemplo de fonte primária é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que pesquisa e divulga informações.
As fontes secundárias são as que citam, comentam ou fazem conclusões baseadas nas fontes primárias, como por exemplo, os jornais e as revistas. Já os blogs e as colunas assinadas trazem debates sobre o que foi dito nos jornais e nas revistas.
“Geralmente os blogs são fontes terciárias. O IBGE divulga os dados, o jornal faz reportagens explicando e o autor do blog comenta. É sempre bom lembrar que todas as fontes têm limitações. Até enciclopédias têm erros. O que vale a pena é pensar: quanto mais primária a informação, menor a chance de terem erros de interpretação”, explica Marcelo.

Wikipedia
Editado por qualquer pessoa, o Wikipedia é uma enciclopédia livre, com artigos escritos por colaboradores voluntários de todo o mundo. “Há quem diga que as suas informações são mais confiáveis do que enciclopédias conceituadas, por que estão sempre atualizadas, mas quem o escreve pode não ser imparcial em relação ao assunto. Então são exigidos o senso crítico e a bagagem do aluno, além da busca por mais fontes”, esclarece o professor Luiz Carlos de Almeida Filho, do Senai. 






Cuidado com os agrotóxicos


Publicada na edição de 15 a 21 de março de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Para minimizar os danos à saúde é necessário lavar corretamente os alimentos antes de consumir


Segundo recente relatório do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, ao consumir alimentos contaminados a população ingere doenças, como cânceres, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos e mentais. E infelizmente, desde 2008, o Brasil lidera o ranking mundial de consumidores de agrotóxicos.
Segundo dados da Datasus – banco de dados do SUS (Sistema Único de Saúde) – nos últimos anos foram registrados, em média, 2.700 casos de intoxicação alimentar por agrotóxicos agrícolas por ano, o que significa que, aproximadamente, sete pessoas sofrem com intoxicação alimentar diariamente. Situação considerada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) um agravante na problemática da saúde pública. Saiba como evitar transtornos com os alimentos que você e sua família consomem.

Conheça os agrotóxicos
Produtos químicos que servem para prevenir, controlar e eliminar pragas e bactérias das plantações – os agrotóxicos – são venenos que acabam infectando os alimentos que a população consome no dia a dia. Levantamentos recentes do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos mostram que, em 2012, 28% dos alimentos analisados (entre eles frutas e legumes) continham agrotóxicos em níveis acima do permitido ou até mesmo não autorizados.
Mesmo que a grande maioria dos produtos seja saturada de agrotóxicos, não é possível ter conhecimento sobre a quantidade exata presente neles. Essa informação não vem nas embalagens e tão pouco é visível a olho nu.

Como lavar
Boa parte dos agrotóxicos é eliminada quando os alimentos são descascados, fervidos e/ou cozidos. Já os que são consumidos crus ou com a casca exigem atenção e cuidados que garantem a saúde da família, segundo a nutricionista Mariangela Batista, que dá a dica sobre a higienização adequada.
“Em cada litro de água limpa dilua uma colher de sopa de água sanitária sem perfume – indicada para higienização de alimentos. Coloque os vegetais, legumes e/ou frutas com casca nessa mistura e deixe agir por 15 minutos. Após esse tempo, enxágue em água corrente e consuma”.
Lavar com esponja pode limpar a casca e os pequenos buracos, onde se acumulam sujeiras e resíduos, mas segundo a nutricionista não há nenhum método que garanta que os agrotóxicos deixem completamente os alimentos.

Alternativa
Cultivados sem a ação de agrotóxicos, pesticidas e fertilizantes, os alimentos orgânicos são considerados saudáveis e cada vez mais produzidos no Brasil. Por serem cultivados, transportados e comercializados em menor escala que os alimentos comuns, eles não atendem completamente a demanda e são mais caros.
Segundo a nutricionista, o ideal seria se toda a população os consumisse. “Comprar alimentos orgânicos pode ser uma alternativa complicada, pelo preço que é um pouco mais alto do que os comuns, mas ainda assim, seria a escolha ideal”. Tendo em vista a saúde e a alimentação diária da família, vale a pena comparar preços e, se possível, consumir alimentos orgânicos. 






sexta-feira, 8 de março de 2013

Saiba como conservar o seu piso


Publicada na edição de 8 a 14 de março de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Limpar da maneira correta pode prolongar o tempo de uso e manter a beleza do revestimento


Ao reformar nossa casa ou apartamento, tomamos o cuidado em escolher o piso que mais nos agrada. A qualidade e a aparência são necessárias, e se o preço for bom então, melhor ainda. Esse investimento é muito importante, e para garantir que ele continue valendo a pena o segredo é a conservação.
Em alguns locais da casa, os pisos teimam em ficar engordurados e às vezes encardidos. A cozinha, os banheiros e a lavanderia são consideradas as áreas “molhadas” - basicamente são as que mais sofrem com a ação constante da água, de gorduras e dos diversos materiais de limpeza utilizados.
Já as áreas sociais, como salas, corredores, varandas e quintais suportam diariamente o vai e vem das pessoas e dos animais de estimação, o arrastar de cadeiras, e os respingos de alimentos e bebidas e, por isso, merecem uma higienização adequada. O piso de cada ambiente é agredido de um jeito diferente.
As áreas íntimas, como os quartos, por exemplo, sofrem com a sujeira – fios de cabelo, poeira, sujeiras dos sapatos – mas em uma intensidade menor que as demais. Ao limpar o piso dessas áreas não é aconselhável utilizar produtos fortes, pois eles podem ser danificados, dependendo do modelo. “A higienização dos pisos precisa de muitos cuidados”, alega a arquiteta Dione Garros, que dá algumas dicas de limpeza.

Cerâmica
“Nunca se deve colocar os produtos de limpeza diretamente sobre nenhum tipo de piso. No caso da cerâmica, isso pode causar manchas”, explica Dione.
A cerâmica é um piso resistente, mas é poroso e absorve a água. Por isso, o uso de produtos muito fortes – como água sanitária e detergentes não neutros – é agressivo e contra indicado. Um pano umedecido em água e detergente neutro diluído passado com o rodo é a melhor alternativa, segundo a especialista.

Porcelanato
Impermeável, o porcelanato é resistente a manchas. O cuidado com esse tipo de piso deve ser voltado, principalmente, a evitar objetos ásperos, como palhas de aço que podem riscar.
 Na hora da limpeza, a solução simples acaba sendo a mais eficiente, pois produtos químicos fortes acabam danificando o esmalte. “O ideal é passar um pano umedecido com detergente diluído em água e depois outro pano umedecido em água limpa”, esclarece Dione.

Pisos laminados
Também conhecido como piso flutuante ou tábua corrida, o piso laminado tem pouca resistência à água e umidade. A distribuidora de pisos Elitex acredita que a limpeza diária deve ser feita com o aspirador de pó ou com uma vassoura de cerdas macias.
Uma vez por semana pode ser usado um pano bem torcido, umedecido em produtos de limpeza sem cera ou silicone diluídos em água. Todo o processo de limpeza deve ser feito com cuidado, pois caso caia algum líquido no piso e a secagem não for rápida, poderá inchar e estragar.

Pisos de pedra
Para a limpeza de rotina é recomendado retirar as sujeiras com a vassoura. Há no mercado produtos específicos para os pisos de pedra, que removem as impurezas acumuladas. No caso de manchas mais difíceis, Dione acredita que é necessário analisar a pedra antes de deixar o produto agir por muito tempo.
“O mármore e o granito não suportam químicas muito fortes, enquanto o basalto sim. Esses produtos devem estar sempre diluídos em água. Aplicar diretamente nas pedras, além de causar manchas, pode tirar o brilho e criar a necessidade de um novo polimento”, alerta a especialista.

Pisos de madeira
No dia a dia ele deve ser limpo com uma vassoura de cerdas macias ou com o aspirador de pó. Já na limpeza profunda existem produtos específicos para tratar e nutrir o piso, dependendo do acabamento. Por exemplo, os de acabamento em verniz, goma-laca ou laca precisam ser encerados, enquanto os de poliuretano não.
Dione não aconselha que os produtos sejam aplicados diretamente sobre o piso de madeira. “Mesmo aqueles que devem ser usados puros precisam ser derramados e espalhados sobre um pano, e depois aplicados”, explica. O diferencial da madeira é que ela deve ser limpa com panos secos, pois o pano molhado ou úmido pode enfraquecer o rejunte, a resina e o acabamento, resultando em rachaduras.






terça-feira, 5 de março de 2013

Para valorizar e enriquecer o olhar


Publicada na edição de 1 a 7 de março de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.




Destaque no rosto, uma sobrancelha bem cuidada favorece e revela os traços da personalidade


Sobrancelha ou sombrancelha? A danadinha já começa dando trabalho pelo nome. O correto é sobrancelha, sem o ‘M’. Muitas pessoas confundem, mas uma coisa é certa: a sua função no rosto é importantíssima. Reconhecida como a moldura dos olhos, a sobrancelha define a expressão facial.
Só de olhar uma pessoa já temos uma impressão sobre ela: se parece estar estressada, brava ou se é meiga, tem um jeito sedutor. Tudo isso vem do olhar e, na grande maioria das vezes, quem dá o tom é a sobrancelha. Saiba modelar e cuidar da sua.

Ao natural
O formato natural das suas sobrancelhas é aquele que, provavelmente, mais combina com o seu rosto. Se ela for carregada, dificilmente a expressão ficará bonita com uma sobrancelha muito fina – faltará harmonia. O ideal é que ela esteja sempre limpa e levemente desenhada, explica a profissional Clarice Bareze.
Para definir o desenho é aconselhável procurar um designer de sobrancelhas. Esse profissional faz medições e chega ao tamanho e modelo ideal, considerando o rosto da pessoa. Neste processo, um fio tirado do lugar errado pode fazer toda a diferença. É interessante que o profissional defina o formato e, no dia a dia, a própria pessoa vá retirando os pelos que nascerem fora do desenho.

Os formatos
As sobrancelhas arqueadas demonstram alegria e são capazes de levantar olhares caídos. As triangulares e pontudas podem criar um olhar instigante, algumas vezes bravo, outras vezes sexy. As sobrancelhas retas são marcantes e demonstram uma personalidade forte.
Mas afinal, existe sobrancelha da moda? Clarice acredita que o formato deve favorecer o rosto antes de qualquer coisa, mas atualmente as mais grossas e encorpadas estão em alta.
Muitas pessoas sofrem por terem pelos entre as sobrancelhas, que formam a famosa e temida monocelha. Ela deixa a fisionomia pesada e pode causar uma impressão de descuido. Neste caso é aconselhável retirar os pelos, e para isso há diferentes técnicas.

Mãos a obra
Caso opte por retirar os pelos com a pinça, prefira as de cabos longos e pontas quadradas, que dão mais segurança e evitam que os pelos quebrem. Ao depilar com cera, é importante ter cuidado para não retirar em excesso. Um pequeno descuido e lá se vão os fios que estruturam a sobrancelha.
Uma técnica curiosa é a depilação com linha. Ela exige um pouco de prática, mas retira os fios simetricamente. Usar gilete também é possível, mas como não são arrancados da raiz, os fios crescem rápido. Por outro lado, não dói. Cada pessoa deve avaliar o que é melhor para si.
No dia a dia, usar um pente de sobrancelhas evita que os fios fiquem espetados. Muitas mulheres usam mascara de cílios incolor para pentear e fixar os fios. Se a sua sobrancelha for falhada, Clarice dá a dica “use um pincel e uma sombra um pouco mais clara do que a cor natural e pinte preenchendo as falhas”.

Vale a pena tingir?
Para as mulheres que tem fios de cabelos brancos na sobrancelha é aconselhável colorir ao invés arrancar os pelos, para evitar falhas. As que desejam aproximar a cor da sobrancelha ao tom do cabelo, o método também é indicado.
Para preencher, é possível fazer uma maquiagem definitiva ou uma aplicação de henna. Ambas colorem os fios e pintam um pouco a pele. O resultado é uma sobrancelha marcada e bem delineada.
Segundo Clarice a duração das tinturas não é tão longa, considerando que a área do rosto está sempre muito exposta. “As pessoas lavam, limpam e passam cremes no rosto. Tudo isso faz com a tinta fixe por menos tempo”. A especialista alega que os preços das aplicações variam conforme cada região e cada salão.