sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A internet pede cuidados com a segurança

Publicada na edição de 4 a 10 de outubro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



É necessário estar atento às fraudes e sempre prevenido contra vírus que roubam informações pessoais


Dados de cidadãos, empresas e diplomacias brasileiras – incluindo informações da própria presidência da república – foram recentemente interceptados por uma rede de espionagem eletrônica norte-americana. A presidente Dilma Roussef declarou indignação e repúdio ao ato, que afrontou os princípios e violou os direitos do Brasil e dos brasileiros, no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
Não é à toa que muitas pessoas têm recio em disponibilizar as suas informações ou realizar transações que envolvam dinheiro na internet, pois pouco se sabe sobre a segurança que envolve cada um dos cliques. Conheça algumas dicas para navegar com tranquilidade e garantir a sua segurança.

Não revele informações importantes
As redes sociais são um prato cheio para as pessoas que gostam de se expor e também para aquelas que estão sempre de olho na vida alheia. Vale a pena tomar certos cuidados, como não fornecer o seu endereço, telefones, local de trabalho ou publicar fotos reveladoras, que mostrem a fachada da sua casa ou a placa do seu carro, por exemplo.
Se um jovem divulgar fotos do seu carro novo nas redes sociais e informar que no próximo sábado estará em determinada balada, qualquer pessoa má intencionada pode juntar as informações e ir assaltá-lo na porta da boate. O mesmo pode acontecer com uma família que está viajando por uma semana e praticamente avisa a todos, nas redes sociais, que a sua casa está vazia. No cenário de violência em que vivemos, vale a pena prezar ao máximo pela privacidade.

Quem falou em dinheiro?
Não faltam na internet propostas para ganhar dinheiro ou para conseguir grandes feitos com facilidade. Assim como em tudo na vida, é necessário ter o “desconfiômetro” ligado e os olhos bem abertos para determinadas armações. É comum, por exemplo, receber e-mails que digam que o destinatário ganhou uma bolada em dinheiro, uma boa proposta de crédito ou até ofertas de emprego, só que, para acessar esses benefícios, ele precisa informar os seus dados bancários.
Um golpe muito aplicado recentemente é o conhecido como “noiva russa”, em que uma pessoa estabelece contato e pressupõe uma relação amorosa com a vítima. Só que, como ela mora em outro país, normalmente na Rússia, precisa que a vítima envie uma quantidade de dinheiro para que ela possa vir ao seu encontro. Nem precisamos dizer como essa história termina.

Não caia nessa
Os principais meios usados para extorquir informações são o malware e o phishing. Enquanto o malware é instalado na máquina sem o conhecimento do dono, por conta de downloads em sites duvidosos, o phishing ocorre quando uma pessoa finge ser outra e tenta extorquir informações – como, por exemplo, quando o usuário recebe e-mails falsos em nome de bancos. Tanto o malware quanto o phishing têm a intenção de roubar dados e monitorar atividades.
Viviane Rozolen, membro da Google Brasil, indica que, na dúvida, o usuário deve sempre se proteger. “Se você tem um mau pressentimento em relação a um anúncio ou a uma oferta, confie em si mesmo e saia da página. Não responda e-mails suspeitos, mensagens instantâneas ou cadastros que peçam suas informações pessoais ou financeiras. É bom lembrar que os bancos nunca pedem senhas por e-mail”, dá a dica.

Acesso online aos bancos
“Se ocorrer uma fraude na conta bancária, por conta de algum vírus infiltrado no computador do cliente, entende-se que não há responsabilidade do banco, e sim do consumidor – que não instalou o sistema antivírus corretamente. Os tribunais defendem que a obrigação de segurança nas transações virtuais é tanto do banco quanto cliente, e em casos como esse o banco não falhou na prestação do serviço”, afirma a advogada Maria Elisa Reis Caetano, especialista em direito do consumidor do escritório Pires & Gonçalves Advogados. Portanto, para manter o seu computador seguro, além de estar sempre atento, procure ter um bom antivírus.

Complique as suas senhas
O primeiro passo para se proteger de intercepção de dados é manter senhas diferentes e difíceis. Segundo Viviane Rozolen, “adotar a mesma senha para todos os serviços é como usar a mesma chave para trancar a casa, o carro e o escritório. Se um criminoso tiver acesso a uma delas, todas as outras estarão comprometidas”. Portanto saiba que, mesmo que criar e memorizar várias senhas dê trabalho, é algo que aumenta significativamente a sua segurança.
A dica da Google é que sejam utilizadas senhas longas, composta por números, letras e símbolos, que são as mais difíceis de serem descobertas. Fuja de sequências óbvias, como ‘123456’, datas de aniversário ou nomes dos filhos – informações que qualquer pessoa má intencionada pode conseguir com facilidade.





Afinal, gordinha não merece se vestir bem?

Publicada na edição de 4 a 10 de outubro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


Dificuldades, desrespeito e frustração. É isso o que as mais cheinhas encontram ao tentar comprar roupas bonitas e modernas


Em um mundo em que qualquer pessoa fora do padrão imposto pela sociedade sofre diversos tipos de preconceitos ou segregações, não seria diferente com as mulheres gordas. Programas de televisão, revistas femininas, homens e mulheres as julgam por estarem “acima do peso ideal”. Esse, infelizmente, é um comportamento generalizado em nossa sociedade, que gera mal estar à maioria das mulheres. A indústria têxtil faz a sua parte e produz, na grande maioria, roupas que atendem apenas a parte do mercado: as mulheres jovens e magras.
“É uma indústria que atende apenas à média”, acredita a psicóloga Cláudia Sarti. “Tudo e todos que não se encaixam no ‘padrão’ são desfavorecidos. Todos perdem: o mercado, que por não atender a todas as pessoas deixa de aumentar o seu faturamento, e os consumidores, que têm poucas opções”. Mas afinal, por que as roupas para mulheres gordas são vendidas em lojas diferentes, chamadas Plus Size? E por que a maioria dessas lojas não oferece peças modernas?

Traumatizando
“Quando eu era mais nova e fazia compras com a minha mãe, ela queria entrar em lojas de roupas modernas, mas eu sempre dizia: ‘não vou entrar, não vou encontrar nada’. Infelizmente, ainda hoje eu passo por isso, pois as marcas joviais, que têm a minha cara, não oferecem o meu tamanho. Me tornei uma mulher confiante de uns anos para cá, mas quando era mais nova ficava triste, chorava e tentava emagrecer a todo custo. Até remédio para emagrecer eu já tomei”, confessa Juliana Pereira.
A dificuldade em encontrar roupas adequadas é apenas um dos reflexos de uma sociedade que não poupa críticas às mulheres que vestem 44 ou mais. A psicóloga Cláudia Sarti acredita que essa situação pode prejudicar a saúde de jovens, “caso a autoestima e a autoimagem estejam, por algum motivo, abaladas”.

Por que é separado?
O consultor de moda Luis Araujo explica que o mercado passou a produzir os tamanhos P, M, G, GG e EXG para as peças a partir do tamanho 42. “Essa separação foi necessária porque a modelagem, o recorte da roupa, é diferente para os tamanhos maiores. Enquanto é comum aumentar quatro centímetros na lateral e dois centímetros no comprimento de cada peça, na modelagem Plus Size a modificação é completamente diferente – já que as pessoas engordam, mas não crescem na mesma proporção”. Portanto, se os modelos são pensados de maneira diferente, é comum que sejam produzidos em linhas diferentes.

Deixa a desejar
A jovem Juliana alega que já encontrou boas calças e blusas de frio em lojas Plus Size, mas que, no geral, é difícil encontrar peças joviais. “Me visto bem, mas acho que daria para me vestir melhor se eu encontrasse as roupas certas. Tenho que procurar bastante para achar algo legal”, conta.
O consultor de moda admite que muitas lojas Plus Size não trabalham com modelos modernos. “Algumas produzem roupas largas e sóbrias, com um apelo para as senhoras – o que é um terrível engano, pois atualmente as mulheres mais velhas também preferem modelos atualizados. Boas lojas Plus Size devem ter uma abordagem jovem, com vestidos, saias, camisetas e blusinhas para mulheres modernas”.

No exterior 
“Em países desenvolvidos a situação é bem diferente, pois a indústria é muito mais antenada ao mercado consumidor e parece estar mais disposta a entregar produtos adequados”, acredita a psicóloga.
Juliana conta que quando viajou para os Estados Unidos se identificou e comprou várias peças. “Espero que essa cultura chegue ao Brasil o quanto antes, pois são poucas as pessoas que podem viajar para encontrar roupas”, diz.





quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O brasileiro sabe falar o português?

Publicada na edição de 27 de setembro a 3 de outubro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


“Não tem pobrema, nóis vai na padaria e come duas coxinha”. Afinal, porque há tanta confusão com a língua portuguesa?


Muitas pessoas se preocupam em fazer cursos de inglês e espanhol, na intenção de enriquecer o currículo e ter boas referências. Mas será que compensa dominar outras línguas e não saber falar o português?   

A origem do problema
Não é à toa que muitos brasileiros têm dificuldades em falar o português. As orientações de flexionar o verbo de maneiras diferentes no “pretérito perfeito”, no “pretérito imperfeito”, no “pretérito mais que perfeito”, no “futuro do presente” e no “futuro do pretérito” leva crianças, jovens e adultos à confusão – e possibilita que muitos digam coisas como “nós foi”, “nós vai” e “nós ia”.
O professor de gramática Fabrício Dutra acredita que o ensino da língua é deficiente. “O hábito da leitura, tão importante para o entendimento do português, não faz parte da vida do aluno. A criança passa praticamente toda a vida escolar sem ler e, pior, sem sentir prazer em ler”.
Principalmente por ser considerada uma das línguas mais difíceis de aprender, o português precisa ser trabalhado com esmero nas salas de aula. “Na escola não se estuda a gramática para aprender a se comunicar adequadamente, mas sim para ‘passar de ano’. Com isso, surgem dificuldades e dúvidas na hora de falar”, acredita o professor Dilson Catarino.

Em constante mudança
Ao invés de dizer “eu a vi” e “eu a conheço”, muitas pessoas dizem “eu vi ela” e “eu conheço ela”, o que evidência que a língua falada se afasta cada vez mais da norma culta. “A língua se atualiza diariamente. Expressões são criadas, significados são produzidos, palavras e formas são inventadas. Já a norma culta não sofre tantas alterações – e isso não é um problema. Hoje em dia os jovens têm o hábito de expressar seus sentimentos e ações por meio da estrutura "#chateado", "#partiu" e isso não quer dizer que a gramática deva incluir o símbolo "#" em sua estrutura formal”, explica o professor Fabrício.

Para melhorar
“Ao contrário do que as pessoas pensam, aprender a língua portuguesa não consiste em perder horas da vida decorando um conjunto de regras”, brinca Fabrício. O professor acredita que o hábito da leitura faz com que o falante não encontre dificuldades em adequar a sua linguagem a uma situação formal, quando necessário. Já que ler é o melhor remédio, crie ou fomente o hábito de ler uma notícia por dia, uma revista por mês, um livro por ano.
A leitura constante faz entender o que é certo e o que é errado no uso da língua. Dizer "há dez anos atrás", por exemplo, é uma redundância. A expressão “há”, por si só, já indica o passado. É adequado dizer “dez anos atrás” ou “há dez anos”. Outro erro constante é dizer "fazem muitos dias", pois o verbo fazer, quando se refere ao tempo, é impessoal. O correto é dizer “faz cinco anos”, “fez 15 dias”, etc.

Às vezes, pode
A língua padrão, também conhecida como norma culta, é o parâmetro para a utilização do português. Ela pode ser usada de maneira formal ou informal, dependendo da situação. Em um bate-papo com os amigos, a linguagem coloquial é melhor a ser utilizada. Afinal, seria estranho ouvir em um bar alguém dizer “duas cervejas, por obséquio”.
“A língua deve ser encarada como uma roupa, que deve ser usada de formas diferentes em situações diferentes. Não se envia uma mensagem de texto no celular de um amigo da mesma forma que se envia um e-mail para o chefe. Se o funcionário disser para o superior: ‘o relatório teve vários pobremas, tá ligado?’ será completamente inadequado”, explica o professor Fabrício. Mesmo fazendo uso da linguagem coloquial não há motivos para cometer erros de português. Dizer “mortandela” ao invés de mortadela, “mendingo” ao invés de mendigo, “salchicha” ao invés de salsicha e “iorgute” ao invés de iogurte são erros brutais.

Todo cuidado é pouco
Já adverte o ditado popular que “o costume de casa, vai à praça”. Dificilmente alguém que está acostumado a falar errado consegue, de uma hora para a outra, passar a falar corretamente. Já pensou se, em uma entrevista de emprego, você perde a vaga por não saber falar o português? Afinal, poucas empresas estão dispostas a contratar alguém que não consiga estabelecer uma conversa adequada com os clientes ou com os parceiros. Não adianta estar bem apresentável, demonstrar ser uma pessoa agradável e quando abrir a boca liberar inúmeros erros gramaticais. Considere o domínio da língua como uma vantagem para você.

Do Oiapoque ao Chuí
Em muitas regiões do Brasil o sotaque e os vícios linguísticos praticamente criam uma segunda língua, derivada do português. Segundo a professora Graça Reis, os erros mais comuns variam de região para região. “No nordeste do Brasil, por exemplo, fala-se "eu lhe amo" ao invés de "eu te amo". Já na região sudeste os erros de concordância são gritantes. As pessoas brincam que São Paulo é a terra de “dois pastel e um chopes”. Acredito que, independente dos erros, o mais importante é que as pessoas consigam se comunicar. Me lembro de uma tia, por quem sou apaixonada, que diz uma grande quantidade de erros gramaticais. E eu gosto de cada um deles. Talvez sejam eles que expressem a identidade dessa tia tão querida”, conta a professora.


Cai o índice de colesterol ruim

Publicada na edição de 27 de setembro a 3 de outubro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


A intolerância se tornou mais rigorosa aos pacientes de alto risco – geralmente fumantes, obesos e sedentários


A Sociedade Brasileira de Cardiologia baixou de 100 mg/dL (miligramas por decilitro de sangue) para 70 o nível ideal de colesterol LDL, também conhecido como o colesterol ruim. A mudança é apenas para pacientes de alto risco.

Você é um paciente de risco?
Estão no grupo aqueles que têm altas chances de ter um infarto nos próximos dez anos. Para definir, o médico analisa o índice de colesterol bom – o HDL –, o índice de colesterol ruim – o LDL –, a pressão arterial, os níveis de glicemia e diabetes, o peso, o sexo e a idade do paciente, além de considerar hábitos como a prática de atividades físicas e o tabagismo e o seu histórico familiar.
É recomendável que as pessoas procurem um acompanhamento médico, façam exames para detectar a presença dos fatores de risco e adotem um estilo de vida saudável o quanto antes.

Atenção, mulheres
Os médicos da Sociedade Brasileira de Cardiologia admitem que, ao longo das últimas décadas, as campanhas de conscientização de que o entupimento das artérias pode levar ao infarto atingiram em maior escala a população masculina. Culturalmente, as mulheres se preocupam mais com doenças como o câncer, principalmente o de mama e o do colo do útero.
Considerando que muitas têm se lançando no mercado de trabalho e se submetido a um forte nível de estresse, principalmente quando têm duas jornadas – trabalham fora e são as responsáveis pelos afazeres domésticos – aumenta a cada ano o índice de infartos em mulheres jovens.

Infarto silencioso
Sendo o entupimento das artérias uma ação sutil, algo que se forma ao longo de 30 ou 40 anos, ao passar por alguns sintomas de infarto – dor no peito, braço, pescoço e costas, desencadeada por um esforço físico ou emoção forte – as mulheres geralmente não desconfiam de um problema cardíaco. É importante estar atento aos sintomas e não demorar a ir a um hospital, pois quanto antes o tratamento for iniciado, maior é a chance de recuperação.

Entenda o colesterol
Sem ele não sobreviveríamos. O colesterol está em todas as células e funciona como uma grande reserva de energia, além de realizar outras importantes tarefas no corpo humano. E, ao contrário do que se imagina, apenas 25% dele vêm dos alimentos que consumimos – os outros 75% são produzidos pelo próprio fígado.
O LDL e o HDL são proteínas que carregam o colesterol pelo corpo. Enquanto o LDL deixa cair colesterol por onde passa, o HDL recolhe tudo o que pode e leva para ser absorvido pelo fígado. Daí é que vem a fama de “bom” e de “mau” dos rapazes.

Adeus colesterol ruim
Independente de a rigorosidade ter se intensificado apenas para as pessoas que estão no grupo de alto risco, a presença do colesterol LDL é negativa para todos. A maneira ideal para reduzi-lo é a mudança de hábitos, principalmente quando o assunto é a alimentação. Abuse do feijão, do alho e de frutas como a melancia, a maçã, a laranja e o tomate, para combatê-lo. E, como segurança nunca é de mais, consuma abacate, amêndoa, castanhas, nozes e azeite de oliva, que tendem a aumentar o HDL.






Qual modelo é a sua cara?

Publicada na edição de 6 a 12 de setembro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


Decisão difícil para umas e extremamente fácil para outras: escolher o tão esperado vestido de noiva



Em determinado momento da vida toda mulher conhece, se envolve e se apaixona por um homem especial – o qual ela chama, com tranquilidade e convicção, de “amor da minha vida”. Com o passar do tempo o carinho e o afeto entre os dois só aumenta e o casamento é a inegável e mais gostosa solução para a situação. O compromisso e a promessa de uma vida feliz são motivos de festa e de comemoração.
Até que se chegue ao tão esperado dia do casamento muitas são as preocupações dos noivos e das famílias envolvidas, mas uma das maiores, se não a maior preocupação das mulheres, é o vestido de noiva. Ele precisa ser único, moderno, valorizar as suas qualidades e deixá-la ainda mais bonita.

Ele te representa
Antes de bater perna nas lojas ou mesmo antes de folhear revistas de vestidos reflita sobre a sua personalidade. Você é meiga e calminha? Decidida e moderna? Alegre e divertida? As suas características devem refletir no seu vestido.
“A noiva pode sim procurar por tendências, mas precisa primeiro fazer jus a sua personalidade”, explica a consultora de moda e imagem Fernanda Klink. “Se a mulher estiver confortável, em um vestido contemporâneo e com o seu estilo, se sentirá bem e estará na moda ao mesmo tempo”, diz.

Arrasando com o maridão
Mais importante do que arrancar suspiros dos amigos e familiares é agradar ao noivo. Na hora de escolher o vestido não se esqueça das preferências do futuro marido. Seja uma cintura marcada, um decote ou transparências, vale a preocupação em hipnotizar o noivo. “Eu sou antenada ao mundo da moda e tenho certeza de que o meu namorado espera me ver estilosa, em um vestido que tenha tudo a ver comigo. Tomara que eu não deixe a desejar” conta a noivinha Tatiane Santos.

Cheios de estilo
Muitas noivas não abrem mão do vestido clássico, com saia volumosa, e acrescentam nele detalhes da sua personalidade – afinal, o modelo não é clássico à toa. Já o estilho boho é caracterizado por tecidos leves, detalhes e acabamento sofisticado, uma tendência que transmite delicadeza e inspira as noivas mais meigas.
Em contraponto, o modelo sereia é a aposta para as noivas sensuais, pois acompanha o desenho do corpo e tem uma saia que começa na altura dos joelhos. Já os vestidos minimalistas apresentam cortes impecáveis e caimento perfeito, o que transmite a impressão de segurança e modernidade.
“Para escolher um vestido que tenha a ver com o seu estilo a mulher deve observar o formato do seu corpo, e optar por cortes que a favoreçam, e a cor da sua pele, para decidir qual tom de branco ou bege a deixa mais bonita. Quando entrar na igreja a noiva deve parecer ser ela mesma”, acredita a consultora de imagem Juliana Brito.

Toque de ouro
Utilizar acessórios que tenham um forte significado, além de enriquecer o look, demonstram um pouco dos sonhos da noiva. “Usar o véu que pertenceu à sua mãe ou um rosário que pertence à sua avó, por exemplo, é capaz de fazer com que a cerimônia atinja o mais importante: a comunhão entre as pessoas”, ensina o consultor de moda Luis Araujo.

Alugar ou comprar?
O mimo tem vida curta: é usado apenas por um dia. Por isso, a maioria das mulheres aluga o vestido ao invés de comprá-lo. Neste caso, é possível fazer o chamado “primeiro aluguel”, em que a noiva estreia o vestido e depois o devolve para a loja. Esse serviço pode sair por, no mínimo, R$ 1.500,00 em algumas casas de São Paulo. “Eu comprei o meu. Vou guardar como lembrança e caso a minha filha queira usar ele estará lá. Quem sabe assim eu começo uma tradição na família”, conta Tatiane.

De olho no preço
Estabeleça o quanto antes o valor máximo que pagará na peça e saiba que o céu é o limite quando o assunto é vestido de noiva – estilistas renomados partem de no mínimo 20 mil reais para desenhá-lo. Portanto, peça indicações de amigas que já se casaram, orce com aquela costureira amiga ou procure por boas lojas. Após escolher o estilo do vestido vale a pena visitar a Rua São Caetano, próxima ao metrô Tiradentes, também conhecida como a Rua da Noiva. A alta concentração de lojas aumenta a concorrência e faz cair os preços.




USP Leste em risco

Publicada na edição de 20 a 26 de setembro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


A universidade foi construída sobre um terreno com lixo orgânico que pode emitir metano, um gás tóxico e explosivo


A unidade, que tem seis mil alunos e cerca de 270 docentes, vêm passando por greves e manifestações dos estudantes, professores e funcionários quem têm medo de frequentar o campus.

Construção
Segundo a USP (Universidade se São Paulo) da Zona Leste da capital, a universidade, localizada na região de Ermelino Matarazzo, “foi construída em área ambientalmente problemática. Mas, dentre as possíveis opções à época, foi a mais adequada”. Ao liberar a construção, a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) exigiu que a universidade fizesse uma indicação detalhada sobre o terreno e também algumas adequações, entre elas a retirada dos gases tóxicos do solo.
A universidade declarou que a documentação referente às análises efetuadas na área foi entregue nos prazos solicitados e que as intervenções “estão sendo cumpridas na medida do possível, levando em consideração os mecanismos de contratação de serviços por meio de processos licitatórios”.

Na raiz do problema
A universidade afirmou que foram colocadas terras contaminadas na área e que abriu uma sindicância para apurar quais funcionários foram responsáveis por autorizar a ação. A CETESB exige a remoção do solo depositado indevidamente.
Recentemente o campus foi penalizado pela CETESB pelo não cumprimento das exigências estabelecidas. Em nota, a Companhia informou que exige o recobrimento das áreas permeáveis já investigadas com novas terras, não contaminadas, e que no espaço sejam plantadas gramíneas.
Um sistema de exaustão, que deve retirar o gás metano do solo contaminado, foi parcialmente implantado, mas não funciona adequadamente. A CETESB exige melhorias e o seu completo funcionamento.

Reclamações
Há aproximadamente duas semanas professores e alunos manifestam a sua preocupação com o problema. “Não sabemos o quão perigoso é estar aqui. Queremos que a situação se resolva”, diz a estudante Aymee Vicente. Segundo a USP “não há e nunca houve documentos da CETESB que demonstrem qualquer risco à saúde dos frequentadores do campus”.




Seja um voluntário nas escolas públicas

Publicada na edição de 13 a 19 de setembro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


Muitas são as possibilidades para ajudar a crianças e jovens a terem melhor educação e desempenho


Não é à toa que o brasileiro é reconhecido como um povo de bom coração: estamos entre os dez países com o maior número de voluntários no mundo - cerca de 18 milhões, segundo estudo da CAF (Charities Aid Foundation). E você, já pensou em compartilhar os seus conhecimentos ou as suas habilidades para ajudar estudantes?
Grande parte das escolas públicas precisa de mão de obra em diversas atividades, que vão desde ações voltadas à música, dança e esportes até atitudes mais simples, como monitorar leituras na biblioteca, exibições de filmes ou brincadeiras de amarelinha. É um papel exercido em nome da solidariedade e da preocupação com o próximo, resultado da responsabilidade social de cada um.

Sim, você
Ser voluntário é uma atividade que gera grande satisfação a quem pratica e tem forte significado para quem a recebe. Se você tem interesse em ajudar, pense sobre o que gosta de fazer, qual tipo de atividade deseja desenvolver e com qual público deseja lidar. Cada voluntário contribui da maneira que pode e conforme a sua disponibilidade de horários.
Amélia Bampi, líder da equipe de educação da Fundação Abrinq, diz que essa é uma ação social muito importante. “É interessante que seja transmitida aos jovens estudantes uma cultura de paz nos esportes, de comprometimento com a leitura e principalmente a noção de que são eles quem irão fazer a diferença no futuro. As pessoas da comunidade, no sentido de multiplicar conhecimentos, devem ajudar uns aos outros a serem protagonistas da história”, diz.

Mãos à obra
É papel da escola identificar e esclarecer as suas principais necessidades e em quais aspectos é interessante receber voluntários, pois é imprescindível que as atividades estejam alinhadas ao seu planejamento. Mas não se preocupe, com certeza há uma intuição precisando daquilo que você pode fazer.
É possível reservar algumas horas para ler ou contar histórias, dar aulas de reforço, promover palestras sobre algum assunto de interesse dos estudantes ou ajudar diretamente a instituição, promovendo gincanas, campeonatos esportivos, organizando mutirões e/ou campanhas de arrecadação de roupas, alimentos, etc. Toda ajuda é bem-vinda.

De olho na agenda
Antes de firmar o compromisso tenha certeza de que a atitude não prejudicará o seu desempenho no trabalho e também o seu relacionamento com amigos e família. As atividades voluntárias devem se encaixar na sua rotina e na sua agenda. Assim que acertado, trata-se de um compromisso que deve ser realizado com consciência e responsabilidade, pois outras pessoas estarão contando com você.

Onde se inscrever
Segundo a Secretaria de Educação é interessante que o voluntário se inscreva no programa Escola da Família, que estimula mais de duas mil escolas em São Paulo a abrirem os seus espaços aos finais de semana e precisam de voluntários para promover, não só para os estudantes, mas para toda a comunidade, atividades culturais e esportivas.
Outras boas indicações são o Instituto Faça Parte, que é reconhecido por organizar atividades voluntárias, e o site www.voluntariado.org.br, onde é possível encontrar uma escola próxima e que precise exatamente do que o voluntário está disposto a fazer. É um sistema simples e eficiente, vale a pena acessar.

Os professores agradecem
A presença de voluntários nas escolas é extremamente positiva, mas não pode ser confundida com o papel dos funcionários ou prejudicar as atividades regulares da instituição. "É uma ação que gera muitos benefícios à escola, principalmente em relação à assistência e ao atendimento aos alunos", afirma a orientadora Jane Alexandre. Já a professora Ana Lúcia Cordeiro é favorável ao voluntariado, desde que não confunda os alunos. "As atividades devem acontecer após as aulas regulares, para não tirar os estudantes da sua rotina”, explica.

Bolsa Universidade 
O Programa paga as mensalidades da faculdade dos voluntários que desenvolvem, aos finais de semana, em escolas estaduais ou municipais, atividades compatíveis com a natureza do seu curso ou de acordo com as suas habilidades pessoais, como dar aulas de violão ou cursos básicos de contabilidade, por exemplo. As inscrições para o programa estão abertas pela Secretaria de Estado da Educação. Para maiores informações ligue para 0800-7700012.






Não se engane: parece bom, mas não é

Publicada na edição de 13 a 19 de setembro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


Mantenha os olhos abertos em relação aos alimentos industrializados para não consumir “gato por lebre”


É melhor para a saúde tomar suco do que beber refrigerante, comer barra de cereal ao invés de doces e incluir os vegetais na alimentação, certo? Depende. Para que o efeito desses alimentos no corpo seja positivo eles devem mais do que parecer saudáveis, precisam realmente ser.
O suco, por exemplo, deve ser natural e fresco, a barra de cereal precisa ter mais fibras do que açúcares em sua composição e os vegetais não devem ser mantidos em conserva. Fuja do sódio, dos açúcares e dos conservantes e dê preferência aos alimentos saudáveis e naturais.

Sucos industrializados
Não se pode negar que tomar suco é bem mais saudável do que tomar refrigerantes. O problema é que, com a falta de tempo, muitas pessoas preferem consumir sucos prontos ou pré-prontos, como aqueles de caixinha, de pozinho ou a polpa congelada, ao invés de fazerem sucos diretamente da fruta.
“Sucos industrializados são uma grande enganação, pois possuem quase tanto açúcar quanto um refrigerante. São bebidas cheias de corantes e conservantes, com muito açúcar e quase nada de vitamina. Dentre eles, a melhor escolha seria a polpa, que consegue conservar um pouco mais nutrientes que os demais. Prefira sempre os menos concentrados e adicione pouco açúcar”, explica a nutricionista Mariangela Batista.

Em conserva
Sardinha em lata, carnes e legumes em conserva e até mesmo os molhos de tomate prontos devem ser consumidos com cuidado. “Alimentos em conserva tem muito sódio, componente que ajuda na conservação e prolonga a sua data de validade. A solução nesse caso é tentar consumir verduras e legumes frescos em sua forma natural – e a sardinha e as demais carnes sempre frescas”, explica Mariangela.
Para pessoas hipertensas esse hábito é essencial, pois auxilia no controle da pressão. Para as demais, é uma importante atitude para a prevenção.

Hambúrguer, salsicha e mortadela
Não há quem não goste dos embutidos. Também conhecidos como “altamente processados”, esses alimentos são gostosos, mas normalmente compostos por muito sódio e gordura, assim como o presunto e a linguiça. “Eles são ricos em gordura saturada, que faz muito mal à saúde. A solução é reduzir o consumo, deixando para comê-los esporadicamente”, dá a dica a nutricionista.
Prefira comer carnes vermelhas, frango e peixe frescos. Uma boa dica é fazer hambúrgueres caseiros, com carne moída fresca. Em médio e em longo prazo a atitude fará uma diferença positiva na saúde de todos da família.

Não se engane com o diet e o light
Alimentos diet são os especialmente formulados para pessoas que têm restrições de nutrientes específicos, como por exemplo, os diabéticos. Já os alimentos light são aqueles que têm menos açúcares ou valor calórico que os demais, como por exemplo, um iogurte com redução de 30% de gordura.
“Tanto os alimentos diet quanto os light não são necessariamente saudáveis. Um exemplo disso é o chocolate diet: não possui açúcar em sua composição, porém têm muita gordura, o que o deixa mais gostoso. É um alimento projetado para pessoas diabéticas”, explica a especialista.

Leia sempre o rótulo
A dica da nutricionista é que se comparem os rótulos dos produtos sempre que possível. “A diferença no preço pode ser pequena, mas na composição é grande, na maioria das vezes. Opte por produtos com um menor teor de calorias, gorduras saturadas, sódio e uma maior quantidade de fibras”, diz Mariangela.

Um caso que exige atenção ao rótulo é o das barras de cereais. “Antes eu comia qualquer uma, hoje vejo as embalagens e sei que algumas têm mais açúcar e gordura do que coisas boas, como fibras e aveia. Comparar vale muito a pena”, acredita a consumidora Célia Bezerra.





Use os pontos que você acumula

Publicada na edição de 13 a 19 de setembro de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


É possível adquirir produtos novos sem gastar nenhum centavo: utilizando os pontos acumulados no cartão de crédito


Muitas pessoas usam cartões de crédito frequentemente e desconhecem umas das suas principais vantagens: a possibilidade de acumular pontos, que podem ser trocados por produtos ou viagens. “As empresas fazem isso para fidelizar os seus clientes e incentivar as compras”, afirma Leandro Cordeiro da CF Brasil Consultoria Financeira. Se você usa constantemente o seu cartão de crédito, aproveite o benefício.

Como funciona
Após se cadastrar, toda e qualquer compra efetuada é convertida em pontos. Para algumas empresas, R$ 2,00 em compras equivalem a um ponto e para outras R$ 1,00 equivale a um ponto. Em casos de compras em dólar ou em outras moedas estrangeiras é interessante observar junto à empresa como é feita a conversão, pois normalmente cada dólar equivale a meio ponto.
“Monitore o acúmulo desses pontos na fatura, pela internet ou pelo telefone. Se você pretende ‘tirar vantagem’ do programa precisa o acompanhar de perto”, indica Leandro. Vale lembrar que os pontos têm “data de validade”. Eles normalmente expiram entre 24 e 36 meses. Contate a operadora do seu cartão de crédito e esclareça o prazo.

Faça bom uso
Se a intenção é acumular o máximo de pontuação possível será necessário canalizar as despesas no cartão de crédito. Neste caso, é importante que se tenha um controle eficiente sobre os seus gastos, para não acabar se endividando com as compras.
Atualmente a maioria dos estabelecimentos aceita o pagamento em crédito. Mercados, postos de gasolina, farmácias, padarias, restaurantes e lojas estão familiarizados com o sistema. Para acumular pontos não tenha vergonha de pagar pequenas despesas no crédito, por menores que sejam. Existem bancos que possibilitam o pagamento de contas, como água, luz, telefone e mensalidade de escolas ou faculdades no cartão de crédito. “Eu uso o meu cartão sempre que posso e já troquei os meus pontos por ingressos para shows e por passagens aéreas. Viajei com a minha namorada pra Argentina e foi muito legal”, conta o jovem Willian Monte Olívio.

Resgate os pontos
A troca dos pontos por produtos ou serviços normalmente acontece nos sites das operadoras dos cartões de crédito ou nos sites dos bancos. É possível adquirir eletrodomésticos, eletroeletrônicos, cosméticos e até mesmo ingressos para peças de teatro, shows e cinema. Vale lembrar que quanto mais alto for o valor do produto, mais pontos serão necessários para fazer a troca.
Caso queira, pode adquirir passagens áreas. “Muitos cartões de crédito têm parceria com companhias aéreas. Ao utilizar esse, que normalmente é o benefício mais desejado, é preciso se cadastrar juntamente a empresa do seu cartão”, explica o consultor financeiro.

De olho na anuidade
Leandro Cordeiro adverte que é possível que o valor da anuidade do cartão aumente em algumas empresas quando o consumidor aderir ao sistema de pontos e dá a dica: “Some o quanto gasta no cartão e quantos pontos provavelmente irá acumular e o que poderá ganhar com eles. Se o valor da anuidade for igual ao do benefício pode ser que não valha a pena”, diz.