segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Agressão não rima com educação – nunca

Publicada na edição de 30 de maio a 05 de junho de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Se aprovada no Senado, a Lei da Palmada proibirá agressões físicas e tratamentos cruéis para crianças e adolescentes

“Não existe fórmula certa para educar”. Este é um conceito difundido no Brasil e em diversos outros países. Mesmo pais e cuidadores que costumam partilhar dicas de como lidar com suas crianças e adolescentes evitam criticar seus pares, afinal “cada um sabe o que é melhor para os seus filhos”.
Na literatura, diversas obras se vendem como verdadeiros manuais de educação. Até mesmo na televisão há programas que ensinam a melhor maneira para lidar com crianças. A verdade é que só quem é pai, mãe, cuidador ou responsável sabe o quão complicado é educar.
A fim de amparar esse assunto, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara os Deputados aprovou, no último dia 21, a Lei da Palmada. Ela defende que nenhuma criança ou adolescente deva sofrer traumas físicos ou psicológicos sob a justificativa de educação ou correção. Em outras palavras, com a aprovação da Lei no Senado, passa a ser proibido bater e/ou fazer uso de castigos físicos ou psicológicos ao educar um menor de 18 anos. Conheça as implicações da Lei na prática.

Menino Bernardo
Conhecida como a Lei da Palmada, o projeto de lei segue para o Senado com o nome “Lei Menino Bernardo”, em tributo ao garoto Bernardo Boldrini, que foi assassinado por seu pai e madrasta no Rio Grande do Sul. A intenção desse projeto é alterar trechos do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), para que seja proibido o uso de castigo corporal e/ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto.
Como castigo corporal a lei considera qualquer ação que faça o uso de força física e resulte em dor ou lesão. Como tratamento cruel ou degradante a lei considerada qualquer ação que humilhe, ridicularize ou ameace gravemente a criança e o adolescente.
Caso esses itens sejam desrespeitados, existe a possibilidade de sujeição à advertência; encaminhamento a cursos ou programas de orientação; tratamentos psicológico ou psiquiátrico – tanto para os pais quanto para as crianças – ou à inclusão em um programa oficial ou comunitário de proteção à família, de acordo uma decisão judicial.

Bater é preciso?
“Apanhei dos meus pais quando era criança e não os condeno. Seu objetivo era me ensinar que eu estava errado em alguns momentos”, conta Luiz Marcos Guedes, 43.
No Brasil, a violência contra crianças e jovens no ambiente familiar é considerada corriqueira e comum. “Meu filho tem dois anos e leva palmadas sempre que precisa. É muito difícil dialogar com uma criança tão pequena, e eu preciso educá-lo”, explica Helena Tavares, 29.
Para a psicóloga Cláudia Sarti, os pais devem ser conscientes de que castigos corporais e tratamentos cruéis podem “pôr em risco o bem estar físico, emocional ou moral – situação a qual a criança e o adolescente não estão preparados. Além disso, usar a violência é ensinar que ela é uma alternativa para resolver problemas”.

Aplicação da Lei
A Lei prevê que a União, os Estados e os Municípios elaborem políticas públicas e coloquem em prática ações destinadas a inibir a violência doméstica com crianças e jovens.


Novos erros e problemas com a Copa

Publicada na edição de 30 de maio a 05 de junho de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

A duas semanas do jogo de abertura, Fifa assume culpa e cartilha para turistas é impressa com dados incorretos

Após diversas cobranças, críticas severas e até mesmo a afirmação de que a organização da Copa do Mundo no Brasil foi um “inferno”, o secretário-geral da Fifa, Jérome Valcke, admitiu que a entidade cometeu o erro de não ter deixado, claro desde o início, quem pagaria pelas instalações temporárias em estádios privados, algo que gerou uma “discussão interminável”.
Em entrevista exclusiva à BBC News, Valcke declarou que em determinado momento chegou perto de excluir o estádio Arena Baixada, de Curitiba-PR, dos jogos da Copa. Ele afirmou ter dito: “vocês nunca conseguirão, isso não vai funcionar, vocês devem ficar de fora”, mas ouviu dos organizadores brasileiros: “não diga que não iremos conseguir. Talvez seja no último minuto, mas conseguiremos”.
Também nesta semana, a Polícia Militar preparou – e imprimiu cerca de 300 mil exemplares – de uma cartilha com dicas de seguranças para turistas, na qual há um mapa desatualizado do metrô, com cerca de dez informações incorretas. Uma delas é a de que a Linha 4-Amarela está em construção, quando na verdade foi inaugurada há quatro anos e já possui seis estações.
A polícia afirmou que o conteúdo não era o foco principal da cartilha, mas que irá retirá-lo.

Primeiro adversário 
Na segunda-feira, 26, um grupo de professores manifestantes do Rio de Janeiro abordou o ônibus que transportava a seleção brasileira rumo à Granja Comary, em Teresópolis, para protestar pacificamente e colar adesivos no veículo com o texto “Não vai ter Copa”.

Na ocasião, alguns manifestantes obstruíram temporariamente a passagem do ônibus e outros gritaram em coro “pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar”.

Como mudar o excesso de cesarianas no Brasil?

Publicada na edição de 23 a 29 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Nos últimos quarenta anos, essa modalidade de parto se tornou a mais procurada – e um problema de saúde pública

Dos partos realizados no Brasil, cerca de 42% são cesarianas – índice maior que o dobro do indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que é de 15%. Embora ela seja reconhecida como a melhor alternativa para casos em que o bebê não pode nascer por vias normais, o alto índice de realização de cesáreas no Brasil gera preocupações. Trata-se de um problema de saúde pública.
A OMS aponta riscos de contaminações, infecções, problemas pós-parto e mortalidade como as suas principais preocupações com uma população que prefere a prática do parto cirúrgico. Ela indica que tanto a classe médica quanto a população deem preferência à realização do parto normal sempre que possível.

Mundo moderno
Mas na prática é bem diferente. A filosofia “tempo é dinheiro” impera no trabalho dos obstetras (médicos especialistas em gravidez e partos). Esses profissionais ganham mais dinheiro se realizarem diversas cesáreas no mesmo dia, em comparação com o acompanhamento de um único parto normal que pode durar muitas horas.
Muitas mulheres brasileiras, por sua vez, desejam que o momento do parto esteja sob o seu controle e aconteça da maneira mais planejada possível. São atraídas pela conveniência de ter seu filho em dia e hora marcados. “A comodidade faz com que muitas optem pela cesariana. A decisão sobre o tipo de parto é livre e deve ser respeitada, logo cabe à mulher buscar informações sobre os prós e os contras dos tipos de parto existentes e estabelecer uma preferência de maneira consciente”, indica a doula e naturóloga Raquel Oliva.
Segundo o ginecologista Luis Sampaio, o consenso que há em torno da realização de cesáreas no Brasil decorre de iniciativas públicas tomadas nos últimos 40 anos, que têm reflexo até hoje.

Problema antigo
Algumas iniciativas, tomadas em um passado próximo, ajudaram a configurar o quadro atual. Uma delas é o período em que a realização da laqueadura feminina era ofertada junto à cesárea, o que a tornava mais atraente. Segundo Luis Sampaio, houve também um período em que o SUS (Sistema Único de Saúde) não utilizava anestesia na realização de partos normais, o que ajudou a criar na sociedade a associação dessa modalidade de parto à dor.
Além disso, houve um período em que os médicos eram melhor remunerados pela realização de cesáreas do que de partos normais ou naturais. “Mesmo com a inversão da remuneração e com o fim de certas práticas, a procura pela alternativa cirúrgica se manteve alta”, expõe o médico.
Segundo a doula Marina Farkas, por decorrência da grande procura, a maioria dos médicos é levada a estudar mais a fundo a realização de cesarianas do que de outros tipos de parto. “Vejo que na rede pública, a mulher que opta por um parto normal não recebe os devidos cuidados. Na maioria das vezes a grávida nem tem o respaldo de um profissional que a dê suporte emocional. É preciso aumentar as condições para a realização de partos normais”, diz.

Mudando o cenário
Para promover a diminuição da realização de cesáreas no SUS, o Ministério da Saúde faz uso de uma estratégia chamada Rede Cegonha. Desde 2011, a ação incentiva o parto normal e intensifica a assistência à saúde de mulheres e crianças, na intenção de assessorá-los desde a confirmação da gravidez até o segundo ano de vida do bebê, passando pelo pré-natal, parto e pós-parto.
Para Marina Parkas, além de melhorias no SUS é preciso que os convênios brasileiros propiciem aos seus obstetras um cenário em que eles não “percam dinheiro” ao desmarcar consultas para assessorar partos normais.
Mas talvez a mais importante iniciativa a ser tomada quanto ao assunto seja a conscientização das futuras mamães.
“Atualmente há diversas fontes de informação. A leitura de reportagens, artigos científicos e o contato com doulas ou com grupos de discussão é muito importante. É apenas questionando e tirando todas as suas dúvidas que a mulher tende a ser mais “dona” desse processo”, explica Raquel Oliva.

A escolha mais adequada
O caso de Adelir Goes, 29, uma mãe do Rio Grande do Sul que optou por um parto normal, mas foi obrigada legalmente a fazer o parto cirúrgico, assustou todo o país. Adelir obteve orientações médicas, mas não se convenceu de que estava recebendo informações adequadas – acreditou estar sendo induzida sem motivos a uma cesariana.

“Muitos obstetras informam sem explicar, o que costuma gerar dúvidas. Sendo assim, cabe às mulheres buscar segundas opiniões se necessário e contar com a ajuda do médico para reconhecer o limite entre um parto normal e uma cesárea”, indica Raquel.


Brasileirão pega fogo

Publicada na edição de 23 a 29 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Sexta rodada rende emoções: São Paulo perde de 5 a 2 para o Fluminense e não há paulistas entre os quatro melhores

A derrota do São Paulo na última quarta-feira, 21, pode ser atribuída tanto a excelente atuação do Fluminense – com destaque ao desempenho do atacante Walter, que marcou dois gols – tanto quanto ao sempre imprevisível desempenho da equipe. Do São Paulo é possível esperar tudo, tanto boas vitórias quanto tristes derrotas. Para os torcedores, é difícil prever.

Walter deita e rola
Não apenas os gols que marcou que o fez se destacar na partida. Aquele que ele não marcou foi um dos seus maiores destaques do jogo: o jovem atacante recebeu a bola que sobrou de uma disputa de escanteio e tentou uma bicicleta para atingir o gol de Rogério Ceni. A bola raspou a trave, mas não entrou. A partida foi uma das melhores do craque com a camisa do Fluminense.

Cadê o São Paulo?
Nem mesmo o técnico Muricy Ramalho conseguiu explicar o que aconteceu com o tricolor paulista. Apesar de ter feito um bom primeiro tempo, o time deixou o rival “à vontade” no segundo. Aparentemente, a equipe que foi para o intervalo não voltou. “Infelizmente, mudou tudo”, lamentou Muricy.
Com a perda, o São Paulo amarga a sétima posição na tabela com 9 pontos, logo atrás do Palmeiras. Nenhum dos times paulistas de maior torcida está perto das melhores colocações neste Brasileirão.

Quatro melhores

O Grêmio ganhou do Botafogo por 2 a 1, o que o levou direto para a segunda posição da tabela. Ele está colado no primeiro colocado, o Cruzeiro – que por sua vez ganhou do Sport, da Bahia, por 2 a 0. Tanto o Grêmio quanto o Cruzeiro tem 13 pontos. A disputa no grupo dos quatro melhores está acirrada, considerando que Fluminense e Internacional estão logo atrás, ambos com 12 pontos.


E-mails precisam ser claros e objetivos

Publicada na edição de 16 a 22 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Conheça dicas para se comunicar no local de trabalho de maneira correta, eficiente e atualizada

“Para interpretar as competências técnicas de um profissional as pessoas observam os detalhes, e a escrita é uma delas. Portanto, quando o profissional escreve errado, com erros de ortografia ou de concordância verbal, fazendo uso inapropriado de gerúndio e expressões antiquadas, é percebido por clientes e gestores como alguém despreparado e que não se interessa em ter uma boa imagem e transmitir credibilidade naquilo que faz”, explica Sílvio Celestino, tutor de carreiras da empresa Alliance Coaching. Portanto, reunimos dicas para que você possa atualizar a sua linguagem ao escrever e-mails profissionais.

Objetividade e clareza
Quanto mais objetivo for o texto de um e-mail, mais fácil será compreendê-lo. Logo, ao escrever, é importante evitar gerúndios e/ou frases que apenas ocupam espaço, mas que por si só não dizem nada, como, por exemplo, “venho por meio desta informar-lhe”. Prefira ser objetivo e informar diretamente o assunto, usando expressões como “informo que recebemos o seu relatório” ou “recebemos o seu relatório”, apenas.

De olho no contexto
Pode ser considerado inadequado o nível de percepção de alguém que envia um e-mail escrito de modo extremamente formal a um colega ou líder de trabalho com o qual conversa diariamente de modo informal e descontraído. O mesmo pode acontecer com alguém que envia e-mails para pessoas com as quais não tem intimidade de maneira informal. A relação com aquele que irá receber a mensagem é o que deve guiar o autor ao escrever um e-mail.
Em situações formais, é indicado iniciar o e-mail se reportando a pessoa como senhor ou senhora e finalizar com a expressão “atenciosamente”. Em situação informais é mais comum se referir a pessoa apenas pelo nome e finalizar o contato com expressões descontraídas, como “até breve”.

Evite errar
A professora de língua portuguesa Maria Deosdédite afirma em seu livro Manual Prático de Redação Empresarial que determinados vícios de linguagem devem ser evitados ao máximo. São eles: erros de ortografia, pleonasmos (como “entrar para dentro”), ecos (utilizar palavras de sons parecidos na mesma frase, como por exemplo “a solução para a demonstração da documentação”), ambiguidade (utilização de frases que gerem dúvidas no leitor) e o arcaísmo, que é uso de expressões que já caíram no desuso. Alguns exemplos são “outrossim” (prefira “igualmente”) e via de regra (prefira “geralmente”).
Utilizar a expressão “rogamos”, por exemplo, é um arcaísmo e uma falha na interpretação da palavra, considerando que deve-se rogar apenas a um padre.

“Segue anexo” ou “em anexo”
Há uma dúvida que sempre surge na cabeça de um profissional que trabalha com e-mails. Ao enviar um anexo, é correto dizer “segue em anexo” ou “segue anexo”? Para responder a essa pergunta é preciso imaginar o e-mail como algo palpável, o qual se pode tocar, como por exemplo um relatório impresso.
Se no final deste relatório houver um documento extra, que não faz parte dele, mas está com ele, é possível dizer que o documento está anexo ao relatório. O mesmo acontece com o e-mail.

O documento anexo não está em um local chamado anexo, e sim anexo ao e-mail. Portanto, dizer “segue em anexo” é errado. O correto é “segue anexo”.

Copa no Brasil: resolvida nos últimos minutos

Publicada na edição de 16 a 22 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Há menos de um mês do início dos jogos do Mundial, há preocupação com o estádio gaúcho e o paranaense

Na última quarta-feira, 14, mais de 23 mil pessoas foram ao estádio Arena Baixada, no Paraná, assistir ao Atlético-PR jogar contra o Corinthians e ver de perto a finalização das obras do estádio curitibano que receberá jogos da Copa do Mundo. Resultado: enquanto a qualidade do gramado, iluminação e visão do campo foram elogiadas, falhas estruturais causaram espanto – há falta de água nos banheiros, obras inacabadas (ainda falta a instalação de 10 mil cadeiras), vazamentos de água em vários pontos da obra, falhas de internet e telefonia, filas longas e falta de orientação ao público pagante.
Em situação pior está o estádio Beira-Rio, em Porto Alegre: para ele não foi angariado sequer o dinheiro total que será utilizado nas obras. Há um impasse desde o começo do ano: quando o Internacional e a Fifa anunciaram que não iriam colocar as mãos nos bolsos para fornecer a verba necessária para a reforma do estádio, cerca de R$ 30 milhões, o problema acabou caindo nas mãos do poder público.
Agora, dos R$ 25 milhões ditos necessários, apenas R$ 8 milhões foram arrecadados. O Comitê Gestor da Copa em Porto Alegre afirmou que pretende captar novos R$ 10 milhões o quanto antes. Por hora, o estádio está em fase de obras – montagem e pavimentação. Falta a instalação das tendas de suportes, a remoção das estruturas temporárias e dos entulhos que estão ao redor do estádio, além da realização de testes.

Os demais

Dos 12 estádios que recepcionarão jogos da Copa do Mundo no Brasil, a grande maioria já foi inaugurada e sofreu eventos-testes. Enquanto o estádio Itaquera (São Paulo), a Arena Pantanal (Cuiabá) e a Arena Baixada (Curitiba) sofrem os últimos testes e ajustes, e o Beira-Rio (Porto Alegre) é erguido, os demais 8 estádios já receberam diversos jogos e esperam confiantes pelo Mundial.


Roupas masculinas evidenciam personalidade

Publicada na edição de 09 a 15 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

É possível se vestir adequadamente, de acordo com o lugar e a ocasião, sem perder o conforto e o estilo próprio

Diferente de acompanhar as constantes novidades do mercado de moda masculina, vestir-se adequadamente no dia a dia é uma tarefa simples e prazerosa, que não tem muitos segredos: é preciso estar confortável, alinhado com o ambiente que se frequenta e sempre imprimindo toques pessoais –referências de moda ou da própria personalidade – nos “looks” que se veste.
Mas e você? Qual é o seu toque pessoal?
“Meu estilo é básico, me baseio no que vestem os caras das minhas bandas favoritas. Costumo usar camiseta, jeans e tênis modernos”, conta o estudante José Marcelo Brandão, 18.
“Eu gosto muito de futebol, então a maioria das minhas roupas seguem o estilo esportista. Gosto de usar camisetas e abrigos do meu time, o Palmeiras”, revela o eletricista Ricardo Gomes, 46.
Já o publicitário Gabriel Conforte revela que é vaidoso e se preocupa em alinhar as cores de suas roupas antes de sair de casa. “Mesmo assim sou discreto e não aposto em nada extravagante. Prefiro chamar a atenção pelo que sou e não pelo que visto”.

Estilo único
Segundo a estilista Caroline Gonçalves, tornar uma pessoa diferente das outras é o objetivo da moda. Por meio dela é possível que cada um desenvolva o seu estilo próprio.
“Para tornar seu estilo marcante e único o homem deve incorporar suas preferências, sejam as cores, os tecidos ou os acessórios, no seu dia a dia, independente da situação”. Para isso é preciso reconhecer aquilo que gosta e que lhe cai bem.
“Um homem que goste de calças slim, aquelas mais justas às pernas, por exemplo, pode incorporar essa modelagem tanto em calças sociais, no trabalho, quanto em calças jeans, em passeios. Basta acrescentar cor na parte de cima das produções, com camisas sociais em cores modernas, no trabalho, ou com camisetas com estampas transadas para sair à noite ou nos finais de semana”, explica Caroline.
O mesmo se aplica a quem prefere calças retas: o recorte das peças sociais migra para as peças jeans ou esportivas, atentando-se para expressar modernidade nas camisas polo, jaquetas ou blusas.

Descrição no trabalho
Para Gabriel, no ambiente de trabalho o estilo de um homem é mais relacionado à sua forma de se portar do que com suas vestimentas. “Por isso procuro me vestir de maneira adequada e discreta”, explica.
No trabalho, vale a pena apostar em acessórios modernos, como relógio, pulseiras e óculos de sol – itens que exprimem personalidade. José Marcelo, por exemplo, ao comprar um óculos de grau preferiu um de aros grandes e modernos, ao invés de um modelo convencional. “Procuro me diferenciar nos detalhes”, diz.

Liberdade no dia a dia
“Quando eu saio do trabalho, só quero saber de conforto”, alega o eletricista Ricardo, que prefere roupas esportivas. Segundo a estilista, se identificar com um grupo é positivo, pois norteia o homem na hora de se vestir. “Skatistas costumam usar roupas largas e tênis, fazendo desse o seu estilo”.
Por mais que pareça banal, o modo de cortar o cabelo e fazer a barba é “muito importante na construção da imagem e personalidade do homem. São os seus diferenciais”, afirma Caroline.

Time completo

Publicada na edição de 09 a 15 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Felipão não surpreende e pede que torcida dê “boas-vindas” aos 23 convocados para a seleção brasileira

“Antes de dizer os nomes, quero solicitar aos torcedores brasileiros que os nossos convocados sejam muito bem recebidos”, pediu o técnico Luis Felipe Scolari, o Felipão, antes de anunciar os jogadores que disputarão a Copa do Mundo pelo Brasil.
A maior parte dos nomes anunciados já era esperada pela torcida. Neymar, Julio César, Thiago Silva, David Luiz, Ramires, Oscar, Willian, Paulinho e Fred foram confirmados. A única “surpresa” foi a convocação do zagueiro Henrique (atual jogador do Napoli), que é um atleta de confiança de Felipão. Há críticos que acreditam haver zagueiros melhores, como o Dedé, do Cruzeiro, por exemplo.

Brasil de “estrangeiros”
Dos 23 jogadores convocados para a seleção, apenas quatro estão atualmente em clubes nacionais (Jefferson, do Botafogo, Fred, do Fluminense e Jô e Victor, do Atlético-MG). Os demais atuam em times estrangeiros. Só do Chelsea há na seleção quatro grandes nomes: David Luiz, Oscar, William e Ramires.

Quatro capitães
Por conta de sua experiência – com ênfase em uma delas, a de ter sido técnico da seleção brasileira que foi campeã do Mundial de 2002 – Felipão acredita que só vence a Copa um time composto por jogadores que se relacionam bem dentro e fora de campo. Por isso, ele conta com uma “mãozinha” dos craques David Luiz, Thiago Silva, Fred e Julio Cesar: o entrosamento da equipe, nos vestiários e nos treinos, precisa ser garantido.
O papel de David Luiz, atual zagueiro do Chelsea, é ser o elo entre os jogadores que se conhecem pouco ou que nunca atuaram juntos. Por seu carisma, David Luiz é o camisa 10 de Felipão fora dos campos.

E a figurinha do Robinho?

Muitos apostavam que Robinho, atual jogador do Milan, seria convocado; inclusive a Panini, editora que produziu o álbum de figurinhas da Copa. A empresa afirmou que não lançará um novo álbum, sem a figurinha do craque, por enquanto – vai esperar a convocação das 32 seleções do Mundial e então ver se há necessidade.


O abastecimento de água preocupa cada vez mais

Publicada na edição de 02 a 08 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

A sobrevivência do Cantareira depende da atual administração da crise e da colaboração da população

O nível de água nos reservatórios do Sistema Cantareira atingiu um novo recorde negativo: 11% da capacidade total. Desde 2011 esse nível vem diminuindo; era a Cantareira dando sinais de que o consumo estava alto. Desperdícios constantes, ausência de ações de conscientização pública e falta de investimentos no sistema fizeram com que a crise se alastrasse até então.
Entenda o que tem sido feito e o que é necessário se fazer para que o Sistema Cantareira volte a abastecer as regiões paulistas que antes abastecia.

Descontos e multas
Na intenção de diminuir o consumo de água das mais de 8 milhões de pessoas que são atendidas pelo sistema, residentes em parte da capital, em municípios da Grande São Paulo e em municípios da região de Campinas, o governo estadual implantou um sistema de desconto na conta de água e promete adotar no próximo mês um sistema de multas para quem aumentar o consumo.
Segundo dados do próprio governo estadual, 76% da população atendida pelo Cantareira reduziu o consumo de água após o lançamento da campanha de descontos. Parte desses consumidores, 37%, obteve o desconto em sua conta.
No último dia 21, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) começará a cobrar, a partir de maio, multa de 30% do valor da conta de quem aumentar o consumo.

Possível implantação do rodízio
O governador Geraldo Alckmin defende a redução da pressão da água durante a madrugada, mas se mostra contrário ao rodízio, situação em que para cada 1 dia de abastecimento de água a população passaria por 2 dias sem. “É evidente que o governo não quer tomar uma medida tão impopular em ano eleitoral”, acredita o ambientalista Mauro Scarpinatti. Em seus discursos, o governador defende que suas ações “nada têm a ver com reeleição”.
Havendo a implantação do rodízio, é possível prever que a população sentirá o impacto da falta de abastecimento de maneiras diferentes. Aqueles que moram em condomínios e utilizam caixas de água grandes poderão utilizar, nos dias de abstenção, a água quem têm estocada. Já aqueles que moram em residências com uma caixa de água média ou pequena provavelmente sentirão a falta diretamente na torneira.

Questões políticas
O Ministério Publico investiga se houve má administração por parte do Estado e da Sabesp, atitude que corroboraria com a atual crise hidráulica. O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, esclarece em seus discursos que suas atitudes são tomadas com base nos apontamentos dos técnicos do Estado.
Para Mauro Scarpinatti, é necessário administrar melhor a demanda de água, “coisa que o governo nunca fez, pois sempre procurou se voltar para a oferta. Isso porque a Sabesp é uma empresa de economia mista que vende água, ou seja, do ponto de vista meramente empresarial, para a Sabesp quanto mais consumo houver melhor”.

O futuro de São Paulo
Enquanto a crise do Cantareira não é contida, parte da região que antes era abastecida por ele hoje é abastecida por outros sistemas do Estado – ação que pode colapsar tais sistemas a longo prazo.
Para o biólogo coordenador do IPE (Instituto de Pesquisas Ecológicas) Alexandre Uezu, o Sistema Cantareira voltará a abastecer as regiões paulistas que antes abastecia desde que “tanto a Sabesp quanto a população evitem desperdícios”. Para ele, é crucial que o consumo de água em São Paulo seja e se mantenha reduzido.
Já para o ambientalista Mauro Scarpinatti, o reestabelecimento do Cantareira depende do quão cauteloso será o processo – já iniciado pela Sabesp – de retirada de água do chamado “nível morto”, que está abaixo da linha de captação das barragens. “Acredito que essa reserva não deveria ser utilizada mas, já que será, é importante agir com cuidado, pois quando se vai até o fundo de um lago seu ecossistema sofre alterações imprevisíveis”.


Paulistas no vôlei

Publicada na edição de 02 a 08 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Osasco e Sesi-SP são os representantes do vôlei brasileiro feminino no Mundial de Clubes em Zurique, na Suíça

Na próxima semana, de 7 a 11 de maio, dois times brasileiros disputarão o Mundial de Cubes de vôlei: o Osasco, campeão mundial em 2012, e o Sesi-SP, atual vice da Superliga e campeão sul-americano.
Eliminado na Superliga pelo Sesi-SP nas semifinais, o Osasco tem o objetivo de vencer o Mundial de Clubes para terminar o ano com um título de peso. Se for preciso, enfrentará o Sesi-SP na fase final em clima de revanche.

Osasco vai à luta
Campeão do Mundial de 2012, o clube paulista bateu um forte time do Azerbaijão na final com a ajuda da jogadora Sheilla. Na época, ela foi eleita a melhor atleta do campeonato – maior pontuadora (57 pontos) e melhor saque (cinco aces). Ainda no clube, a atual intenção de Sheilla é clara: repetir o feito e trazer o caneco para a cidade.
Sheilla reconhece que o seu nível técnico hoje é melhor do que o de dois anos atrás, e que a atual equipe do Osasco é constituída por jogadoras experientes que conseguirão lidar com a dificuldade que é jogar contra os clubes europeus e o asiático Hisamitsu Springs, o seu rival da estreia, neste Mundial.

Sesi-SP tem otimismo
Mesmo perdendo a Superliga para a equipe Rio de Janeiro, as atletas do Sesi-SP festejaram após o jogo da final a sua boa campanha e os resultados alcançados. Isso porque neste ano o clube disputou três competições ao mesmo tempo e conseguiu chegar à final da Superliga. Segundo a atleta Dani Lins, “o segundo lugar teve o gostinho de primeiro”.
Para o Mundial, o clube já renovou contrato com a central Bia, a ponteira Suelle e com a capitã, Fabiana. Medalhista olímpica, Fabiana está confiante na garra que a equipe tem e declarou que quer “conseguir o título para as meninas (do time)”.

Chance única

O Mundial de Clubes é a competição de vôlei mais importante do mundo e nele não há segundas chances. Logo na primeira fase os times jogam em um único turno contra os adversários da mesma chave. Os dois melhores vão à semifinal. Os vencedores das semis decidem o título e os perdedores lutam pelo bronze. A disputa será acirrada.


Como garantir a segurança do seu lar

Publicada na edição de 25 de abril a 01 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Portões e muros altos e muitos trincos nas portas. Segundo a guarda civil, ladrões não gostam de ter dificuldade

Quem mora em um apartamento ou em uma casa em um condomínio fechado tende a se sentir mais seguro do que quem mora em casas comuns, considerando que a maioria dos condomínios conta com sistemas de segurança rígidos.
Mas, como garantir a segurança de uma casa? É preciso ter uma câmera? Como devem ser os portões? Vale colocar uma cerca de arame cortante nos muros?

Portões e muros altos
Segundo o guarda civil Ércio de Oliveira, requisitos básicos de segurança em residências são portões e muros altos, que fechem a casa. No caso de muros baixos, voltados para a rua ou para a casa do vizinho, a dica é a instalação de um arame cortante, que evita que o muro seja pulado. “O acesso ao interior da residência deve ser dificultado ao máximo”, explica.
Para Ércio, é importante que o portão da casa em si não seja completamente fechado, tanto por conta da circulação de ar, quanto por conta da visualização. “O morador precisa poder olhar, antes de abrir o portão, e se certificar de que não há uma pessoa do outro lado lhe esperando para uma abordagem”.

Portão de garagem elétrico
Por já ter sofrido um assalto na porta de sua casa, na região de Osasco, somado a sua experiência na guarda civil, Ércio acredita que portões manuais são mais eficientes que os portões elétricos, apesar de darem um pouco mais de trabalho.
Segundo ele, quando um carro se aproxima da garagem e o portão é aberto automaticamente, o ladrão tende a pensar que aquela pessoa está sozinha e se encoraja para agir.
“O certo é que, ao chegar a casa, o condutor do carro peça para alguém que está dentro da casa que o ajude com o portão. Quem está dentro acende as luzes, observa a rua e abre a garagem, para evitar que quem esteja no carro precise sair do veículo. Após entrar e estacionar, é importante fechar o portão rapidamente. Já vi muitos assaltos em que os criminosos entram na residência no momento em que o portão automático está se fechando”, exemplifica.

Quanto mais trincos, melhor
Em relação à porta que dá diretamente para a rua, a instrução é que, assim como o portão da garagem, ela seja de um material resistente. “Ferro, preferencialmente”, indica o guarda civil. Em relação aos trincos, quanto mais, melhor. “Por mais que o próprio morador demore para abrir completamente a porta, é melhor que ele o faça do que deixá-la vulnerável. Nem sempre se pode evitar, mas é possível dificultar a ação dos assaltantes”, aponta Ércio.

Câmeras de segurança
Há quem acredite que uma câmera de segurança no portão de casa afaste ladrões e há quem acredite que ela os atraia, como se afirmasse que na residência há algo muito valioso. Para o guarda civil, a câmera é sim um artefato que afasta ladrões. “Se o ladrão reconhecer a câmera, se sentirá acuado e pensará duas vezes antes de agir”.
Além dela, é possível recorrer aos tradicionais alarmes sonoros, que dissipam barulho quando alguém invade a residência. “É importante ter em mente que nenhum ladrão gosta de dificuldade. Tudo aquilo que atrapalha a sua ação pode fazer com que ele desista”, explica o guarda civil.

Evite ser previsível

Uma dica valiosa é que os moradores de uma residência procurem não chegar e/ou sair de casa nos mesmos horários todos os dias. Isso porque os criminosos podem observar a rotina da família e tentar estabelecer o melhor momento para agir – normalmente aquele em que a casa está vulnerável.

Tudo ou nada

Publicada na edição de 25 de abril a 01 de maio de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Em seus primeiros jogos nas oitavas de final da Libertadores, Atlético-MG e Grêmio perderam e Cruzeiro empatou

O cenário dos clubes brasileiros na Libertadores deste ano poderia ser melhor. Ao disputar o jogo de ida das oitavas de final, nenhum deles tive o desempenho desejado.
O Grêmio perdeu na última quarta, 23, para o clube argentino San Lorenzo; alcançando o seu próprio recorde de perder três jogos seguidos na temporada, assim como aconteceu em 2010. Na mesma noite, o Atlético-MG foi encurralado pelo colombiano Nacional de Medellín.
Quem fez “menos feio” foi o Cruzeiro, no último dia 16, ao empatar nos últimos minutos com o paraguaio Cerro Porteño. As expectativas agora estão voltadas às partidas de volta, dos dias 30 de abril e 1º de maio, que definirão os clubes que disputarão as quartas de final.

Aguenta coração
O jogo de ida não foi fácil para o Grêmio. Desfalcado e sob pressão, jogando na casa lotada do adversário, a zaga gremista se perdeu no comecinho do segundo tempo e levou o único gol da partida.
No jogo de volta, no próximo dia 30, o clube precisará vencer por dois gols de diferença ou levar a disputa aos pênaltis, ganhando por 1 a 0. Há, porém, um agravante: como o jogo será em território gremista, qualquer gol que o clube argentino marcar valerá o dobro. Pela mesma complicada situação passará o Galo.
A diferença é que o Atlético-MG demonstrou um futebol mais maduro que o Grêmio. Ronaldinho Gaúcho brilhou no começo da partida e o clube segurou bem o placar; só não pôde conter um chutaço de fora da área. Resta ao Galo virar o placar em Minas, no dia 1º.

#VaiCruzeiro

O time jogou duro, encurralou o adversário, chutou bastante para o gol, mas não teve jeito: levou o primeiro gol. Seguiu perdendo até o final do jogo, até que Samudio aproveitou bem um rebote garantiu o empate com o Cerro Porteño. A mesma garra e mais técnica são esperadas para o jogo de volta na casa do adversário no dia 30. O “La Bestia Negra”, como é chamado por sua torcida mineira, precisa vencer com pelo menos um gol de diferença. 

Por que você ainda não pratica exercício físico regularmente?

Publicada na edição de 17 a 24 de abril de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Colocar o corpo em movimento não é tão difícil e nem tão caro. Pelo contrário, é algo prazeroso e extremamente benéfico à saúde

Na teoria, todo mundo conhece os benefícios da prática de atividades físicas. Ela afasta doenças, alivia dores, ajuda a manter o corpo saudável e o peso em dia, além de gerar grande bem-estar psicológico. Mas, na prática, não é todo mundo que coloca o corpo em movimento com uma frequência regular.
“A modernidade nos faz ser sedentários. Exemplos banais são as escadas rolantes e os elevadores que transportam o nosso corpo sem que façamos grandes esforços. A correria do dia a dia também nos influencia, pois o cansaço muitas vezes nos impede de praticar exercícios físicos. E, como um agravante, há também as cirurgias plásticas. Muitas pessoas recorrem a elas para transformar seu corpo rapidamente”, aponta o professor de educação física Vinicius Almeida. “Uma coisa é certa, quem não arruma tempo para cuidar da saúde terá que arrumar tempo para cuidar da doença”, lembra.

Mãos a obra?
O que não faltam são possibilidades para praticar exercícios físicos regularmente. Desde caminhadas ao ar livre às artes marciais, passando por aulas de dança, natação e academia, há atividades para todos os gostos. A melhor alternativa para uma pessoa é aquela que alinhe o seu gosto pessoal, o seu objetivo, o custo (em dinheiro), o horário e a frequência de realização durante a semana.
Além da prática regular de exercícios físicos, é interessante incluir no dia a dia o hábito de praticar pequenas atividades físicas, como subir escadas, lavar o carro ou limpar a casa. “Qualquer esforço muscular é positivo e queima calorias”, aponta Vinicius.

Para todos os gostos
Segundo o professor de educação física, “a escolha do exercício tem de estar atrelada ao estilo de vida e aos interesses de quem pratica”. Se o interesse é emagrecer, os exercícios aeróbicos, aqueles que geram um aumento dos batimentos cardíacos e exigem um esforço do sistema respiratório, são os mais indicados. Se o interesse é ficar forte e ter mais resistência física, a musculação e a prática de lutas são uma boa pedida.
Agora, se o interesse for distrair um pouco a mente, aliviar o estresse do dia a dia e tirar o corpo da inércia (da estagnação e da preguiça) a prática regular de qualquer que seja o exercício físico é recomendada, desde que respeitando os limites do seu corpo. Praticar esportes, caminhar, andar de bicicleta, meditar, dançar, lutar, nadar e fazer yoga, entre diversas outras atividades, são primeiros passos rumo ao bem estar físico e mental.

Vença a preguiça
O professor de educação física Vinicius Almeida dá dicas de como vencer a preguiça e se manter praticando exercícios físicos frequentemente: “Antes de tudo, escolha algo que goste e que seja realmente prazeroso para você. É interessante que essa atividade seja realizada em algum lugar perto da sua casa ou no caminho do trabalho ou do lugar em que estuda, pois, se tiver de fazer um grande deslocamento até chegar ao local, provavelmente você pensará duas ou três vezes antes de sair de casa. Uma boa dica é ter uma companhia fixa para se exercitar, pois assim uma pessoa incentiva a outra. Com o passar dos dias, quando a prática se tornar um hábito, dificilmente você será capaz de abandoná-la. Seu corpo passará a sentir falta dos resultados positivos proporcionados pelo exercício”.

Pode ser que doa 
Quando se pratica exercícios físicos, a dor muscular é algo comum, um sinal de adaptação. “A dor indica que o músculo está se recuperando dos esforços que dele foram exigidos”, explica Vinicius. Logo, se no dia seguinte a pratica de exercícios você sentir uma dor suportável, que dure em média de 2 a 3 dias, não se espante. “Mas, se sentir dores fortes e/ou nas articulações, é importante buscar uma avaliação profissional ou médica”, finaliza o professor.