Publicada na edição de
30 de maio a 05 de junho de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC
Comunicações Ltda.
A
duas semanas do jogo de abertura, Fifa assume culpa e cartilha para turistas é impressa
com dados incorretos
Após
diversas cobranças, críticas severas e até mesmo a afirmação de que a
organização da Copa do Mundo no Brasil foi um “inferno”, o secretário-geral da
Fifa, Jérome Valcke, admitiu que a entidade cometeu o erro de não ter deixado,
claro desde o início, quem pagaria pelas instalações temporárias em estádios
privados, algo que gerou uma “discussão interminável”.
Em
entrevista exclusiva à BBC News, Valcke declarou que em determinado momento
chegou perto de excluir o estádio Arena Baixada, de Curitiba-PR, dos jogos da
Copa. Ele afirmou ter dito: “vocês nunca conseguirão, isso não vai funcionar,
vocês devem ficar de fora”, mas ouviu dos organizadores brasileiros: “não diga
que não iremos conseguir. Talvez seja no último minuto, mas conseguiremos”.
Também
nesta semana, a Polícia Militar preparou – e imprimiu cerca de 300 mil
exemplares – de uma cartilha com dicas de seguranças para turistas, na qual há
um mapa desatualizado do metrô, com cerca de dez informações incorretas. Uma
delas é a de que a Linha 4-Amarela está em construção, quando na verdade foi
inaugurada há quatro anos e já possui seis estações.
A
polícia afirmou que o conteúdo não era o foco principal da cartilha, mas que irá
retirá-lo.
Primeiro adversário
Na segunda-feira, 26, um
grupo de professores manifestantes do Rio de Janeiro abordou o ônibus que
transportava a seleção brasileira rumo à Granja Comary, em Teresópolis, para
protestar pacificamente e colar adesivos no veículo com o texto “Não vai ter
Copa”.
Na ocasião, alguns
manifestantes obstruíram temporariamente a passagem do ônibus e outros gritaram
em coro “pode acreditar, educador vale mais do que o Neymar”.
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