quinta-feira, 28 de março de 2013

Saiba escolher suas lâmpadas


Publicada na edição de 28 de março a 04 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Conheça os tipos e descubra qual é a melhor pra cada ambiente

Uma boa iluminação é aquela adequada ao ambiente e que alia qualidade a economia de energia. Antes de comprar, observe a embalagem e verifique se a lâmpada é douradora, bem qualificada e atende às suas expectativas.

Análise da embalagem
Ao comprar lâmpadas é interessante analisar no verso da embalagem os seguintes itens: eficiência, fluxo luminoso e eficiência luminosa. A eficiência corresponde ao consumido de eletricidade, enquanto o fluxo luminoso se refere à potência de iluminação. Por último, a eficiência luminosa representa a economia aliada à sua capacidade de iluminar. É interessante comparar lâmpadas antes de comprar.
Conveniente também é observar a classificação do produto no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que considera critérios como eficiência e desempenho dos produtos, que fazem a diferença na conta de luz. A classificação vai de A (mais eficiente) a E (menos eficiente).
Para optar pela melhor iluminação para os cômodos da casa, o consumidor deve estar atento a temperatura cromática e considere que quanto mais quente, mais relaxante é a luz e, por isso, mais adequada à utilização nas salas e nos quartos. Do mesmo modo, as luzes frias são normalmente escolhidas para locais de atenção e trabalho, como lavanderias, cozinhas e ambientes de estudo.

As incandescentes
São as lâmpadas mais comuns, que se dividem nas categorias amarelas, foscas e brancas – também conhecidas como transparentes. Segundo a promotora de vendas Uliana Cristina, as incandescentes são as que mais consomem energia. “Elas são as tradicionais, as mais procuradas pelos consumidores”. Estima-se que a lâmpada incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil.
Dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia indicam que, ao ficar ligada quatro horas por dia, uma lâmpada incandescente de 60W pode gerar 7,2 quilowatts-hora (kWh) de consumo no final do mês, enquanto que no caso de uma lâmpada fluorescente compacta, o consumo pode cair para 1,8 kWh.
Medidas previstas pelo Ministério pretendem retirar esse tipo de lâmpada do mercado até 2016, para que sejam substituídas por versões mais econômicas. Há modelos de lâmpadas incandescentes melhorados que prometem ser até 85% mais econômicos que as convencionais. As halógenas são consideradas uma versão evoluída delas, mais eficientes e de maior durabilidade.

Florescentes
A lâmpada fluorescente, de acordo com o Inmetro, é quatro vezes mais econômica que as incandescentes e tem duração de oito a dez vezes mais. Apenas com a troca, a economia anual pode chegar a R$ 230, em um apartamento de dois quartos. Ao analisar a embalagem, o consumidor pode avaliar que há a indicação de duração de até oito anos, mas segundo a consultora, na pratica esse período diminui bastante. “Dependendo das condições de uso a durabilidade pode chegar a um ano”.

Lâmpadas de LED
Sigla de Díodos Emissores de Luz, as lâmpadas de LED representam a tecnologia e são as mais caras do mercado. O preço alto está associado à sua eficiência, pois produzem a mesma quantidade de luz com bem menos energia que as demais, além de ter alta durabilidade. “Elas são indicadas para lustres, painéis, banheiros, jardins e até mesmo ambientes internos, pois não emitem calor e não atraem insetos”, dá a dica a consultora.

Formatos
A dicroica é uma lâmpada halógena com um refletor que divide o feixe de luz, indicado para decorações internas e externas. Lâmpadas nos formatos tubulares são procuradas para uso em escritórios e em garagens, indicadas para iluminar ambientes grandes. Já os modelos spots são os embutidos, que vem com várias pequenas lâmpadas. “Algumas pessoas usam na decoração, colocam uma em cada canto da casa e direcionam o ponto de iluminação para criar ambientes inusitados”, afirma a consultora.

Conserve suas lâmpadas
Caso esteja em um ambiente em que vai entrar e sair várias vezes, em um curto período de tempo, é aconselhável deixar a lâmpada acessa. Segundo a consultora, o acender e apagar tende a desgastar e colocar em cheque a durabilidade da lâmpada, além de gastar mais energia.






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