Publicada na edição de 14 a
20 de junho de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações
Ltda.
Pressão incorreta compromete
o desempenho do veículo, o consumo de combustível e o conforto dos passageiros
Especialistas indicam que os pneus sejam verificados
e calibrados semanalmente ou no máximo a cada 15 dias. É necessário dar uma
atenção ao estepe, pois ele também perde a pressão com o passar do tempo e
precisa estar adequado para exercer a sua função, quando necessário.
Saiba a melhor maneira de calibrar os seus
pneus.
A pressão ideal
Para conhecer o nível de calibragem adequado busque
no manual do automóvel o capítulo que trata sobre os pneus. Lá haverá a
informação ou a indicação de onde ela se encontra no veículo – comumente em
etiquetas nas portas, no capô ou próximo à abertura para o abastecimento. No pneu
há apenas a informação sobre o nível máximo de pressão a qual ele pode ser
submetido.
Carlos César, gerente da Pneumat Auto Center,
alerta que ao andar com pneus murchos o condutor desgasta as suas laterais, enquanto
a pressão maior do que a recomendada gera desgaste da parte central do pneu, sendo
ambas prejudiciais ao alinhamento do automóvel.
Com pneus frios
Para que haja uma calibragem “honesta” é
importante fazê-la com os pneus ainda frios, ou seja, com poucos quilômetros
rodados. O ar comprimido utilizado nas calibragens possui níveis de umidade que
evaporam com o calor, gerando alterações no volume e aumento na pressão do pneu.
Em
contraponto ao ar comprimido há a tecnologia de calibragem com nitrogênio, gás
que não expande com facilidade, se mantém frio e retarda a expansão do pneu.
De olho no calibrador
O borracheiro Rubens Bezerra esclarece que
não há diferença entre calibrar em postos de gasolina ou em lojas especializadas
de pneus, desde que o condutor se preocupe em fazê-la sempre no mesmo lugar.
“As máquinas não são padronizadas e às vezes se desregulam, o que faz com que o
mesmo pneu possa apresentar 27 libras em uma máquina e 28 em outra”, explica o borracheiro.
Na mesma medida
Rubens indica que a pressão não seja
alternada (diminuída ou aumentada) caso o veículo vá transitar na cidade, no
campo ou em estradas por muitas horas. “É importante manter o nível de pressão
o qual o pneu está acostumado, sendo ele confortável e eficiente ao condutor”,
afirma.
O borracheiro esclarece que muitas pessoas
acreditam que ao transportar uma carga maior do que o veículo está acostumado
deve diminuir a calibragem, mas o indicado é justamente o contrário. “Se possível,
calibre uma ou duas libras a mais considerando que o sobrepeso fará com que a
pressão se perca facilmente”, explica Rubens.
Trocando as rodas
Caso as rodas originais sejam trocadas, Rubens
indica que continue sendo seguida a indicação de calibragem fornecida pelo
manual do automóvel, que é a mais assertiva por levar em conta um importante
fator: o peso do carro. O borracheiro ressalta ainda que utilizar pneus de
marcas ou tamanhos diferentes pode comprometer o desempenho do veículo e gerar um
desalinhamento.
Rodízio de pneus
É indicado que a cada 10 mil quilômetros
rodados seja feito o rodízio de posições entre os pneus. Rubens esclarece que o
motorista deve se certificar de que eles girem no mesmo sentido que giravam na
posição anterior. “É interessante cruzar os pneus, para desgastar todas as
partes por igual. Acredito que o estepe não deva entrar no rodízio e ser utilizado
apenas em caso de emergência. Mas isso fica a critério de cada motorista”, finaliza
o borracheiro.
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