quarta-feira, 22 de maio de 2013

Desvendando o câmbio automático

Publicada na edição de 17 a 23 de maio de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.


Ele garante praticidade e conforto ao dirigir, mas é bom analisar os possíveis gastos extras


Tendência no mercado automobilístico brasileiro os veículos com câmbio automático são cada vez mais procurados, principalmente por trocarem as marchas sem exigir nenhum esforço do motorista, que só precisa acelerar e frear. Os modelos automáticos não tem o pedal da embreagem, o que possibilita ao motorista “aposentar” o pé esquerdo ao dirigir. Conheça mais sobre esse sistema de câmbio que já é popularizado nos Estados Unidos desde a década de 50.
“Há alguns anos poucos brasileiros tinham ou pensavam em ter um carro com câmbio automático. Atualmente o modelo está sendo mais aceito e procurado. E é realmente o melhor negócio. Principalmente na hora em que precisar vender o carro”, alega o especialista em automóveis, funilaria e pintura Genivaldo Bezerra.

O preço
Segundo o especialista, qualquer veículo pode ter o seu preço acrescido de dois a cinco mil reais com a presença do câmbio automático. Se, em decorrência de algum acidente ou de más condições de uso, houver a necessidade de arrumá-lo ou trocá-lo o custo poderá ser menor, igual ou maior do que se fosse um modelo manual, dependendo da situação. Um dos mecânicos da concessionária Toyota afirmou que a troca do conjunto inteiro de engrenagens de um câmbio manual é mais cara do que a de um câmbio automático.
Considerando que no modelo automático o próprio carro é quem muda as marchas, de maneira adequada e nos momentos certos, os especialistas alegam que as chances do veículo precisar de manutenções são menores.
“Ao contrário dos automáticos, os câmbios manuais são os que apresentam mais problemas, por que as pessoas não manuseiam corretamente” explica um mecânico de uma das concessionárias Fiat.

Consumo de gasolina
O especialista Genivaldo Bezerra esclarece que veículos com câmbio automático podem “beber” mais do que os com câmbio manual. “Quando está em avenidas e rodovias ele é mais econômico justamente por saber o momento ideal de trocar a marcha e fazer isso da melhor maneira”. Mas quando o assunto é subida, a história é outra.
O especialista dá a dica de que em subidas o motorista use um dos comandos de marchas manuais ou aperte o acelerador desde o início, sem deixar para pisar com mais força no decorrer da subida, para não “confundir” o carro. “Ele pode entender que você quer usar uma marcha mais rápida, quando na verdade, em uma subida, é necessário diminuir a velocidade para o veículo ganhar força”.

Adeus embreagem
A troca automática das marchas e elimina completamente o uso do pedal da embreagem, antes utilizado nas arrancadas, paradas e ao acelerar ou reduzir a velocidade. “É com certeza muito mais confortável por que você ativa um único comando e ele faz tudo. Perto do modelo manual, dirigir um carro automático não dá trabalho nenhum”, conta Elisangela Rodrigues.
Além de aliviar a perna esquerda o câmbio automático agrega segurança ao permitir que o motorista use as duas mãos para segurar o volante na maior parte do tempo.






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