sexta-feira, 10 de maio de 2013

A 'dor' e a delícia de ser mãe

Publicada na edição de 10 a 16 de maio de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



A vida de qualquer mulher muda quando ela tem filhos. E muda para sempre

Ao se tornar mãe as mulheres veem a sua vida sendo modificada e adaptada diariamente por conta dos filhos. Realizar atividades banais do dia a dia como ir ao banheiro sozinha, tomar um banho longo ou dormir tranquilamente se tornam um desafio. Até mesmo a mais vaidosa das mulheres esquece um pouco de si e se dedica completamente ao filho, com toda a sua energia, amor e carinho.
“Eles são a nossa vida, nosso único tesouro, portanto é natural terem prioridade máxima”, conta Siméia Pedroso, mãe do garoto Rafael, de 8 anos.

Nas pequenas coisas...
Quando uma mãe pode dizer que teve uma noite inteira de sono tranquilo ou que tomou um banho longo, sem se preocupar com mais nada? Momentos como esses são praticamente impossíveis de acontecer, principalmente nos primeiros meses de vida do filho.
“Quando se é mãe você não tem sossego nem para ir ao banheiro sozinha. Eu perdi a conta de quantas vezes o meu filho bateu na porta bem nesses momentos” lembra Siméia.
Elaine dos Santos, mãe da Maria Clara, de 4 anos, confessa que muitas vezes deixou de comprar itens pessoais, como roupas e produtos de beleza, para comprar algo para a filha. “Ainda hoje isso acontece. É sempre ela em primeiro lugar. Só depois que ela criou certa independência que eu voltei a me cuidar melhor”.

Sempre preocupadas
Enquanto bebês os filhos dependem completamente das mães e exigem muitos cuidados. Mas mesmo depois que crescem, as preocupações continuam. “O Rafa tem 8 anos e eu ainda supervisiono o banho dele, vejo se jantou direito e se escovou os dentes certinho. Gosto de acompanhar os seus estudos e isso toma bastante parte do meu tempo”, conta Siméia.
Colocar os filhos acima das próprias prioridades é algo natural para as mães. “Aos nossos olhos eles são vulneráveis e temos que protegê-los o tempo todo. É um instinto” confessa Elaine.

O casal vira família
O relacionamento com o namorado ou maridão normalmente fica em segundo plano quando o assunto é os filhos. A começar pelos passeios feitos pelo casal, que são ditados pelas crianças.
“Geralmente vamos a um lugar que agrade mais ao nosso filho, caso contrário ele pode ficar entediado e acabar ‘estragando’ o passeio. De vez em quando dá para deixar ele com a avó e aí sim fazer um programinha como nos tempos de namoro. Mas é bem de vez em quando”, conta Siméia.
Em relação à vida sexual do casal, ela afirma que com o tempo tudo acaba voltando a ser como era antes. “Só é preciso tomar um pouco mais de cuidado, afinal a qualquer momento o filho pode bater na porta”.

Reconhecimento
“A geração da minha filha tem tudo ou quase tudo. Espero que eles reconheçam e valorizem o que nós fazemos por eles”, revela Elaine. Não é à toa que toda mãe mereça respeito, carinho e atenção: elas fazem, durante toda a sua vida, inúmeros sacrifícios pelos filhos.
“Eu faço a minha parte, cumpro a minha obrigação e sou feliz por isso. Sou grata pelo Rafael existir, ele é uma benção que Deus me enviou. Só espero que ele seja uma pessoa de bem, que tenha sucesso em sua vida e que seja feliz. Isso me basta”, diz Siméia.

Vale a pena?
“Ter um filho é muito gratificante, é um grande presente de Deus” conta Elaine. E qual mãe diria o contrário?
“Vale muito a pena. Se as condições financeiras permitissem eu teria uns três ou quatro filhos, amo esta ‘função’. Quando aquele bebezinho sorri pra você ao acordar, a cada graça que eles fazem, as coisas que eles dizem, quando eles vem nos beijar ou abraçar espontaneamente... Tudo isso é maravilhoso”, conta Siméia.







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