terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Brasil quer brilhar

Publicada na edição de 06 a 10 de junho de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

A Copa do Mundo tem excelentes motivos para ser aclamada e o Brasil para ser cotado como campeão

Para quem está acostumado a assistir aos jogos do seu time do coração, em que há bons lances e boas jogadas, mas também diversas bolas foras e possibilidades perdidas, assistir aos jogos da Copa do Mundo é como presenciar o suprassumo do futebol: ver os melhores da atualidade jogando em belos estádios, com gramados novos e iluminação impecável, defendendo não um clube, mas sim uma nação – a sua – o seu país de origem.
Para a alegria dos brasileiros, é estatisticamente comprovado que sediar a Copa do Mundo influencia para que a seleção jogue mais e melhor. Das dezenove edições do Mundial, os países-sede foram seis vezes campeões, duas vezes vice e quatro vezes semifinalistas. Não à toa, há muitas expectativas sobre a seleção brasileira este ano. Além de ser mundialmente reconhecido como o país do futebol, o Brasil dispõe de boa equipe e de um bom técnico, Luis Felipe Scolari.

Os donos da casa
A seleção brasileira, carinhosamente apelidada de seleção canarinho – em referência a um pássaro de plumagem amarela – é a seleção que mais conseguiu títulos do Mundial: cinco. Seu atual posto de pentacampeão decorre das vitórias dos anos de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002.
Por ter participado de todas as edições da Copa do Mundo, a seleção brasileira tem um extenso histórico, que conta tanto com momentos felizes, quanto com momentos tristes. Um dos mais tristes pode ser considerado a derrota para a França, na final da Copa de 1998.
Naquele episódio, a grande aposta brasileira, Ronaldo Fenômeno (que detinha o título de melhor jogador do mundo pela FIFA), sofreu uma convulsão, foi levado ao hospital algumas horas antes da partida, mas chegou a tempo e apto para jogar. Resultado: nem ele e nem a equipe fizeram boa partida. Por outro lado, a aposta francesa Zinédine Zidane jogou como nunca, marcou dois gols e ajudou na vitória da França por 3 a 0.
A final da Copa de 98 dificilmente será apagada da memória dos brasileiros. Pelo contrário, a “ferida” no ego alimenta um desejo de revanche, que pode acontecer nesta Copa de 2014.
Além da seleção francesa, a argentina e a uruguaia são consideradas as principais rivais da brasileira pelo seu histórico de disputas em Copas América e em Copas do Mundo. Ao que tudo indica, esse Mundial promete.

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