Publicada na edição de 19 a 25 de setembro de 2014 do
Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.
Sob pressão e no grupo da morte,
seleção brasileira masculina de vôlei e consegue vaga na semifinal do Mundial
Mesmo sofrendo com a formatação do
regulamento do Mundial masculino de vôlei e perdendo para a Polônia, seleção
anfitriã, em seu primeiro jogo na chave triangular, a seleção brasileira fez
uma excelente partida sobre a Rússia na quarta-feira, 17, e garantiu vaga na
semifinal.
Mesmo sendo o dono da melhor campanha
até então, a seleção não teve nenhum privilégio nesta chave. Pelo contrário, teve
de enfrentar os segundos colocados da fase anterior, Polônia e Rússia, enquanto
a França, cabeça da outra chave triangular, pegou os terceiros colocados, Alemanha
e Irã.
Também sob os mandos de um regulamento
confuso, o Brasil precisou mudar de cidade às vésperas das últimas decisões e
jogou por dois dias seguidos – enquanto, no outro grupo, a França teve um dia
de descanso entre seus jogos.
Corda
no pescoço
Não bastasse a “pressão regulamentada”,
o Brasil passou por dois grandes testes na fase atual: perdeu a invencibilidade
para a Polônia e sua forte torcida. Ganhar da Rússia, no dia seguinte, era
questão de vida ou morte e o Brasil levou, por 3 sets a 0. A vitória necessária
foi alcançada com méritos.
O ponteiro Murilo, mesmo sofrendo com o
estiramento da coxa que o afastou da partida anterior, entrou em quadra e deu o
sangue, assim como o também lesionado oposto Wallace (que marcou 14 pontos) e o
ponteiro Lucarelli (maior pontuador, com 15 acertos). “Estamos defendendo não
só a nossa honra, mas a de todo o país”, alegou Murilo à CBV (Confederação
Brasileira de Vôlei).
O adversário do Brasil na semifinal
será o vencedor do duelo Polônia e Rússia, jogo que até o fechamento desta
edição não havia terminado. A disputa que vale vaga na final acontecerá neste
sábado, em horário ainda não definido.
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