A volta do Brasileirão com mudanças

Publicada na edição de 18 a 24 de julho de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

Contratações de jogares e dança de cadeiras com técnicos fizeram o campeonato retornar de cara nova

Dois times brasileiros reestrearam no Brasileirão com técnicos novos: o Atlético-PR jogou quarta, 16, sob o comando de Doriva, e o Palmeiras jogou ontem, 17, já sob as ordens do argentino Ricardo Gareca, que foi contratado há dois meses. Além do técnico, estreou no Palmeiras o zagueiro Tobio.

Nesta décima rodada, cerca de 20 jogadores são novos nas equipes.

Figueirense e Vitória foram os clubes que mais contrataram: seis jogadores cada. Estiveram já no jogo de ontem, contra o Cruzeiro, os novos “leões” Kadu, Adriano e Richarlyson. Já o Cruzeiro garantiu a presença do zagueiro Manoel, ex-Atlético-PR, e do atacante Marquinhos, ex-Rubro-Negro baiano. Apesar de perder para o Corinthians na oitava rodada, o Cruzeiro foi considerado o time de melhor fase até a pausa para a Copa.

O São Paulo também estreou ontem com o Alan Kardec, e é considerado o time que mais trouxe reforços de peso. Além dele, o meia Kaká e o zagueiro Rafael Toloi estão de volta ao clube.

O técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira está de olho no craque Robinho, do Milan.

Já o Corinthians está negociando o passe de Oscar Romero, para ser companheiro de clube do seu irmão gêmeo de Angel Romero, recém-chegado. O paraguaio pode ser o terceiro reforço, além de Elias.

A todo vapor

Flamengo, Vitória e Bahia são os três clubes que atravessam o maior período sem ganhar jogos no campeonato, por isso voltam pressionados. Deles, o Bahia vive a pior fase e está próximo a zona de rebaixamento.

Já Corinthians e Santos vem fazendo boa campanha: antes da pausa para a Copa, ambos jogaram quatro partidas consecutivas sem perder.

Estádios do Mundial

Aqueles que foram os palcos para os jogos da Copa do Mundo também voltam à rotina e passam a receber os jogos do Brasileirão. Na última terça-feira, 15, ocorreram jogos da série B nas Arenas Pernambuco, Dunas e Pantanal, e o público pagante foi menor do que 15% do número de espectadores que ali assistiram aos jogos da Copa.

Começando do zero

Sabendo que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estava com a intenção de contratar um técnico estrangeiro, o Chelsea já enviou sinais deixando claro que não cogita liberar Jose Mourinho para a seleção brasileira. O clube inglês se resguarda no vínculo que tem com o técnico, de mais três anos.

Após tal negativa, dirigentes da CBF anunciaram estar à procura, então, de um técnico sul-americano. Contrária a outras seleções, a brasileira está começando agora a se estabelecer para os próximos campeonatos.

* Rayane Santos com Folhapress