segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Cofiança não ganha jogo

Publicada na edição de 20 de dezembro de 2013 a 16 de janeiro de 2014 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.

O Brasil inteiro esperava pela vitória do Atlético Mineiro contra o Raja Casablanca. Esperar não foi o suficiente

O jogo da última quarta-feira, 18, foi um desespero para os atleticanos. A vitória na semifinal do Mundial de Clubes, sobre o time marroquino, era o mínimo que os torcedores esperavam – tanto que a festa já estava armada no Estádio Independência, em Belo Horizonte. A torcida acreditou que o melhor iria acontecer, e ela podia fazer isso. Agora, quem não pode só acreditar é o time.

Levando o adversário a sério
Logo no começo do jogo, o Galo tentou o gol por três vezes, sem sucesso, mas animou a torcida. No final do primeiro tempo, o Raja passou a dominar a bola e assustou os atleticanos, que ali puderam contar com a importante atuação do goleiro Victor. Mas, a surpresa veio no segundo tempo.
Já nos primeiros minutos, o Raja abriu o placar. Logo em seguida, em uma cobrança de falta, Ronaldinho fez o gol do empate. Os torcedores do Galo tiveram 20 minutos de calma, até que a partida foi decidida: aos 38, o Raja achou um pênalti e alterou o placar para 2x1. A tensão tomou a todos, e logo o Atlético levou o terceiro gol, dessa vez de maneira humilhante – dois adversários estiveram cara a cara com o goleiro.
Os torcedores saíram do Estádio Independência, onde assistiam o jogo em telões, antes mesmo de o juiz apitar o final da partida. A tristeza desolou a todos.

Raja e Bayern
Não haverá mais um time brasileiro na final do Mundial de Clubes. A decisão estará entre o Raja Casablanca e o Bayern de Munique, no próximo sábado, dia 21, às 17h30. Vale lembrar que o Bayern goleou o time chinês Guangzhou Evergrande na última terça-feira, 17, por 3x1 em uma bela partida.
O Raja Casablanca é um time pequeno, mas mostrou no jogo contra o Atlético-MG que sabe organizar uma defesa e pode dificultar para o Bayern. Em contraponto, o time europeu joga com muita troca de passes e posse de bola. O mundo inteiro está ansioso pela final do campeonato, um dos mais prestigiados no futebol.

Pés no chão para a Copa (título diferenciado)

O prestígio da seleção, somado às dezenas de campanhas publicitárias que figuram na televisão, na internet e no rádio, fazem o seu papel para instaurar um otimismo nacional. Apesar de a equipe estar forte, contar com um bom técnico e jogar em casa, espera-se que a seleção não caia na armadilha do excesso de segurança. 

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