terça-feira, 30 de abril de 2013

Divirta-se com os acessórios


Publicada na edição de 26 de abril a 2 de maio de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Eles somam charme e enriquecem o look. Com a chegada do frio use a abuse dos acessórios mais quentinhos

Bons acessórios para o outono são aqueles que nos protegem do frio e do vento e, claro, que nos deixem ainda mais bonitas. Nos ambientes externos precisamos de proteção extra, mais do que quando estamos dentro de casa, na sala de aula ou no local de trabalho. “Com eles além de sair bonita, você sai protegida”, conta a assistente social Cida Campos. Nossa equipe pesquisou e trouxe para você os itens em alta nessa estação.

Luvas
Charmosas, elas transmitem delicadeza e indicam certo glamour. Sejam de lã ou de couro, as luvas mantêm as mãos quentinhas, evitam ressecamentos e adicionam feminilidade a qualquer look. As mulheres gostam. “No frio tem que usar, não tem jeito. Eu prefiro as luvas de cores neutras, marrons ou pretas, para combinar com todas as minhas roupas”, diz Cida. Localizamos pares à venda por R$ 19, R$ 29 e até R$ 49.

Boinas
“Eu uso, acho lindo. Tenho uma xadrez e uma rosa. Não acho que precisa fazer um frio rigoroso pra poder usar”, conta Cida. A maioria dos modelos não aperta e, por serem de tecidinho leve, podem ser manuseadas e usadas de diferentes maneiras, conforme o gosto.
Acessórios como a boina e a touca protegem a cabeça, e junto com os cabelos mantém a nuca e o pescoço aquecidos. É possível comprar modelos discretos e estilosos, em diversas cores e estampas, por R$ 49, R$ 39 e até R$ 29.

Polainas
Sucesso na década de 80, nossa equipe localizou muitas polainas de lã nas vitrines, com o preço médio de R$ 20 o par. Por serem peças informais elas devem ser usadas com cuidado, para que o visual não se torne infantil. Um bom truque é usar uma polaina da mesma cor do sapato. “Pra mim a polaina será o hit do outono/inverno este ano. Eu uso muito, com as minhas botas” aprova a estudante Lena Adriano.

Meias-calças
Elas são a principal pedida para manter as pernas quentinhas. Peça extremamente feminina, a meia-calça pode compor o look de forma discreta, comumente nas cores marrom ou preta, ou pode ser usada como um ponto de contraste na produção.
As estampadas ou em cores diferenciadas, como cinza, vinho, verde musgo e azuis escuras também são procuradas pelas mulheres. Os preços são de acordo com a grossura do fio e a diversidade das estampas, variando entre R$ 11,90 e R$ 39,99.
“Prefiro usar os modelos de uma cor só, pois acho que as estampas chamam muita atenção para as pernas”, diz Cida. Mas, como em tudo na moda, a escolha vai da personalidade e do estilo de cada um.

Lenços
De tecidos leves, normalmente coloridos ou estampados, os lenços são ótimos para alegrar a produção, além de esquentar o pescoço e o colo. O mesmo lenço pode ser usado de maneiras diferentes, dependendo de como é dobrado. A peça é versátil e a assistente social Cida Campos usa e dá a dica: “Quando não for vestir uma blusa de gola alta, e sim uma um pouco mais aberta, coloque um lenço junto. Fica muito legal”.

Cachecóis
“Acho chique, sejam os de linhas mais leves ou os de linhas mais grossas. As mais fortes são boas para usar na rua, nos dias mais frios ou à noite”, diz Cida. “Os cachecóis fazem a diferença quando bate aquele vento frio”. Use com produções mais estruturadas, com jaquetas e sapatos fechados. A média de preço nas lojas é de R$ 39.

Cintos e bolsas
“Não dá para abrir mão dos cintos e das bolsas em praticamente nenhuma estação do ano. Contam muito na produção e vale a pena usar peças legais”, conta Cida. Nossa equipe localizou muitos desses acessórios nas cores azuis escuras, marrons, e pretas cobertas por tachinhas nas lojas.
Os cintos custam, em média, R$ 19,90 e os preços das bolsas variam conforme o modelo e o tamanho. Um item em alta é a bolsa de mão, que pode custar entre R$ 29 a R$ 89, dependendo da peça. É uma boa alternativa para festas ou ocasiões especiais. 






Um bom momento para comprar

Publicada na edição de 26 de abril a 2 de maio de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Os preços, que não paravam de subir, se estabilizaram neste começo de ano. Especialistas aconselham fechar negócio

Imóveis são bens que têm seus preços constantemente valorizados, mas foi constatado que nos três primeiros meses deste ano os valores cresceram menos do que no mesmo período nos anos anteriores. É o que indica o FipeZap, índice que acompanha os preços dos imóveis a venda em todo o país. Em São Paulo a alta no primeiro trimestre foi de 0,87% este ano, contra 1,27% em 2012 e 1,89% em 2011.
“O cenário está interessante para a compra de imóveis residenciais, considerando as altas nos preços dos aluguéis. Em muitos casos a parcela do financiamento se aproxima do valor do aluguel, tornando a compra vantajosa”, explica Gustavo de Carvalho, diretor executivo da G9 Investimentos Consultores Associados.
“Esse é um bom momento para investir no mercado imobiliário, mas sempre tomando os devidos cuidados e contando com o auxilio de um profissional capacitado e regulamentado no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis”, recomenda Odirlei Gonçalves, membro da Brasil Consultoria Financeira.

Histórico
A pesquisadora da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) Priscila Fernandes, que trabalha com o índice FipeZap, diz que é difícil fazer uma previsão para o futuro, mas é possível analisar o que vem acontecendo.
"Nos últimos anos houve um crescimento bastante acelerado nos preços dos imóveis, principalmente por três motivos: a melhoria nas condições de crédito e nos prazos de financiamento, o aquecimento no mercado de trabalho, que gerou melhoria na renda da população, e a alta procura. Mas, agora, a taxa de crescimento dos preços está mais lenta e isso torna o cenário menos instável para o consumidor que pensa em adquirir um imóvel”, explica.
A pesquisadora alega também, que com a estabilidade dos preços, “os consumidores podem se planejar melhor e analisar se o pagamento das parcelas do imóvel cabe no seu orçamento, presente e futuro".

Alta procura
“Acredito que a partir de agora não haverá aumentos expressivos nos preços, exceto em casos pontuais. A alta observada nos últimos anos foi muito superior ao aumento médio da renda dos consumidores, o gerou uma grande quantidade de imóveis em estoque”, alega o consultor Gustavo de Carvalho.
O balanço do mercado de imóveis comprova que a atual situação está estimulando os consumidores: a cidade de São Paulo encerrou fevereiro deste ano com 1.927 unidades de residências comercializadas, contra as 848 de janeiro. Apenas nesses dois meses o crescimento das vendas foi de 127,2%.
“O sonho de possuir a casa própria acompanha um grande número de brasileiros. Os motivos são vários: sair da casa dos pais, deixar de dividir o ambiente com parentes e, principalmente, parar de pagar aluguel”, explica Reinaldo Domingos, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira.

De olho na localização
Segundo o índice FipeZap em janeiro deste ano o preço do metro quadrado em São Paulo esteve mais barato nos bairros de Guaianazes, Vila Curuçá, Grajaú, Jaraguá e Vila Carmosina, enquanto os bairros com o preço do metro quadrado mais caro foram Vila Nova Conceição, Jardim Paulistano, Jardim Europa, Ibirapuera e Itaim.
"A zona Oeste de São Paulo tem se tornado a menina dos olhos da maioria dos investidores desse setor, principalmente nas cidades de Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba e região. Todos os dias pelo menos três novas empresas se instalam na área, o que gera cerca de 100 novos empreendimentos por mês. O mercado imobiliário paulista vem passando por transformações. É importante estar atento à situação das localidades e saber onde investir melhor o seu dinheiro", alega o consultor Odirlei.






Aquecidos, confortáveis e cheios de charme


Publicada na edição de 19 a 25 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



No outono é indispensável dar atenção especial aos pés. Sapatos confortáveis e quentinhos são os mais pedidos

De que adianta estar bem vestida e sentir durante o dia ou a noite inteira aquele friozinho chato nos pés? Para encarar o outono, e daqui a pouco o inverno, vale a pena tirar do armário ou investir em sapatos apropriados. Nossa equipe garimpou em algumas lojas de Osasco e trouxe várias referências legais para você. Confira.

Botas de cano alto
Sejam de salto alto, sem salto ou de saltinho médio, também conhecidas como botas de montaria, as botas de cano alto são as queridinhas entre as mulheres. A publicitária Lari Macedo acredita que o modelo “é confortável, aquece bastante e protege contra a chuva”. Nas lojas os preços variam, dependendo da qualidade e do modelo. Localizamos botas custando entre R$ 59 e R$ 320.

Couro x Sintético
“Tem gente que só compra se for de couro, eu não vejo muita diferença”, diz o vendedor Vinícius Oliveira. O que apuramos nas lojas é que o material interfere no preço, que chega a ser seis vezes menor nos sapatos sintéticos.
“Mesmo as botas de couro sendo mais confortáveis e tendo maior durabilidade, eu prefiro as sintéticas. Não sou a favor de usar peles de animais”, explica Lari.

Botas de cano médio/baixo
“Eu amo. Tenho duas que não saem do meu pé na época de frio e até mesmo em alguns dias de calor. Elas são versáteis e fáceis de combinar com vestidos, calças jeans e legging”, diz Lari. As pretas, marrons e em estilo militar estão em alta.
Assim como as de montaria, as botas de cano médio ou baixo com salto alto dão um ar mais sofisticado, enquanto as sem salto tendem a ser mais confortáveis e boas para usar durante horas. Já as botas de salto médio amarradas com cadarço tornam o look mais moderno. Os preços variam de R$ 79 a R$ 239.

Botas de camurça
Bonitas e mais baratas, as botas de camurça atraem muitas mulheres, pois passam a impressão de conforto. O seu ponto fraco é que, em dias de chuva, pode molhar e danificar. Localizamos modelos custando R$ 49, R$ 59 e R$ 69.

Ankle boot
O modelo, que lembra um sapato de salto alto comum, é todo fechado e evita que os pés fiquem expostos ao tempo frio. “Acho perfeita para as noites frias, para sair com os amigos, namorado e ir para a balada”, revela Lari. Opte por usar com calças jeans justas, leggings ou meias-calças, que “entrem” naturalmente nas botas, sem sobrar muito tecido.

Tênis com salto embutido
Também conhecido como Sneaker, o modelo é polêmico. Há mulheres que gostam muito e outras que não gostam nada. “Vende bastante, mas muita gente torce o nariz”, alega o vendedor Vinicius.
Segundo Lari, o importante é saber andar com eles e não exagerar na altura do salto. “Eles dão um diferencial nas roupas do dia a dia. Pra mim funciona tão bem quanto às botas”.

Sapatilhas com tachinhas
As sapatilhas continuam em alta no outono, só que os modelos do momento estão com cores escuras (vinho, azul marinho, preto) e cobertas por tachinhas, que trazem um ar moderno. A dica é usar com roupas básicas, pois elas chamam a atenção para os pés. Use para passear e estudar, em locais em que é possível dispensar o salto alto.

Mocassins
Peça coringa, o mocassim feminino é versátil e bem-vindo nos dias de calor e de frio. Vai bem com modelos leves (vestidos, saias e shorts) e com looks mais estruturados (com calças jeans, calças sociais, legings, etc).
Em cores claras, escuras ou com estampas, de material de couro ou de plástico resistente, o modelo pode ser encontrado custando de R$ 49 até R$ 139. Vale lembrar que em dias de chuva o mocassim pode não ser uma boa pedida.

Tênis com tachinhas
Os tênis ganharam nova roupagem, com tachinhas douradas e prateadas, também conhecidas como “spikes”. Quando aliadas as cores e estampas da peça elas trazem um ar mais moderno. Segundo Lari “muitas pessoas relacionam o tênis a um estilo relaxado, mas isso está errado. Hoje em dia, eles substituem a sapatilha”.
Os tênis do momento são dourados, marrons, pretos, azuis, rosas claros, com estampas de oncinha, zebrinha, etc. A variedade é grande e eles custam de R$ 49 a R$ 209, dependendo da marca.






Que tal abrir uma franquia?


Publicada na edição de 19 a 25 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Se você tem habilidade e motivação, saiba o que observar antes de abrir o seu próprio negócio

O setor de franquias foi um dos que mais cresceu no Brasil na última década. Segundo dados do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), as pessoas preferem abrir franquias ao invés de criar novas marcas porque assim assumem um negócio já testado e que tem sucesso comprovado.

Conheça
Franquia é o sistema em que a empresa cede a um empreendedor os direitos de usar a sua marca, sua tecnologia e o seu sistema operacional para vender os produtos ou os serviços. Para isso, os franqueados precisam pagar valores estabelecidos pela marca, como taxa de propaganda, taxa de royalties (direitos autorais), taxa de franquia e um percentual sobre as vendas realizadas. “Tudo depende do acordado em contrato”, explica a Gerência de Relacionamentos da ABF - Associação Brasileira de Franchising.

Investimentos
Ao abrir uma franquia muitas pessoas levam em consideração apenas o preço dos gastos “básicos” e esquecem os recursos necessários para cobrir os custos do negócio, como a manutenção do estoque, a folha de pagamento e o capital de giro (valor que deve estar sempre nos caixas da empresa, para ser utilizado conforme a necessidade).
Portanto, a maioria das franquias estabelece em contrato o investimento total necessário, somando o capital de giro, o valor da instalação e a taxa de franquia, além de estabelecer uma estimativa média para o faturamento mensal da empresa.

A marca e o segmento
Antes de escolher a marca ideal é importante definir o segmento com o qual deseja trabalhar: crianças, jovens, adultos ou pessoas da melhor idade, homens ou mulheres, de determinada personalidade ou estilo de vida, etc. Segundo especialistas, após a identificação do segmento é importante verificar se ele passa por um bom momento e se tem perspectiva de crescimento futuro.
A marca escolhida precisa atender às suas expectativas, que vão desde o valor do investimento até a sua satisfação em trabalhar com ela. A escolha deve ser assertiva, pois segundo a ABF os contratos de franquias são fechados por muitos anos, a fim de fortalecer os pontos de venda e criar um relacionamento longo entre os parceiros. “A intenção é que a marca e o empreendedor prosperem. Os contratos, que amarram essa relação, representam uma segurança para ambos”, explica a gerência da Associação.

Legislação
Segundo indicações da ABF é interessante que o franqueado conheça todas as regras do negócio e analise o contrato - se necessário com o auxílio de um advogado - para ter ciência dos benefícios, retornos, obrigações e taxas que irão nortear o acordo. O SEBRAE aconselha que o empreendedor conheça todos os direitos e os deveres - dele e da empresa - antes de iniciar o negócio.

Renovação
Segundo esclarecimentos da Gerência de Relacionamentos ABF, a renovação do contrato depende dos resultados e da política de cada empresa. “Se para a marca for importante manter o ponto, ela vai manter. É possível que ela aprove a transferência para outra pessoa, após uma série de análises, assim como foi feito com o primeiro empreendedor”.

Dica
Segundo a SEBRAE antes de iniciar o negócio é interessante entrar em contato com outros franqueados da marca para conhecer as suas experiências e observar o seu dia a dia. Assim, será possível fazer uma auto avaliação e saber se você está apto para gerir esse tipo de negócio.





E ainda bem, o outono chegou!



Publicada na edição de 12 a 18 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Alegre e versátil, a estação pede cores vibrantes e conforto

O outono é a transição entre o verão e o inverno. No mundo da moda, a estação é colorida e vibrante, com peças para todos os gostos. Conheça os itens e as cores em alta e ande por aí cheia de estilo.

Cores
Elas remetem a natureza. Fáceis de combinar, no grupo das cores básicas estão o marrom, o vinho, o verde musgo, o azul marinho e o preto. Para iluminar e trazer alegria aos looks da estação, estão em alta o amarelo e o laranja, que remetem ao nascer e ao pôr do Sol. O outono faz o coração das fashionistas bater mais forte. “Adoro criar combinações com essas cores. Posso usar e abusar do marrom, verde, laranja. Acho o máximo”, se diverte a estudante Camila Mendes.

Cardigans
Coloridos e quentinhos, os cardigans são blusas leves, de tricô, que podem usadas sobre regatas, camisetas e até mesmo sobre camisas sociais. Práticos e em cores e estampas modernas, eles fazem a diferença no look. “Essa é peça que mais combina com a estação, junto com o casaco de couro”, diz a consumidora Lilian Ribeiro.

Casacos
Seja de couro, jeans ou de alfaiataria os casacos são indispensáveis nos ambientes externos, principalmente à noite. Em pesquisa realizada em lojas na região de Osasco, o preço de uma jaqueta de couro pode variar de R$ 130 a R$ 199. As jaquetas jeans e os casacos de alfaiataria custam em média R$ 120 nesta época do ano. Não é para qualquer bolso.
“É tudo muito caro, mas acho que quando chegar o inverno vai ficar mais caro ainda. Eu preciso, sou friorenta, no outono já uso jaqueta de couro”, diz Lilian. Nas vitrines, os modelos que mais chamam a atenção são os ajustados na cintura. Os modelos masculinos também são justos e estão com cortes modernos.

E por baixo?
Para serem usadas em baixo das jaquetas e dos cardigans, as camisetas e camisas são as mais pedidas. Muito vistas nas vitrines, às camisetas em alta são as estampadas e com pedrarias, que chegam a custar R$ 59. A dica é usar as peças que você já tem em casa e abusar dos cachecóis e lenços, que lançam um ar alegre e protegem do friozinho.

O cachecol
Versatilidade é o lema dessa peça. Ele pode ser usado com blusas comuns, jaquetas e até mesmo compondo looks com vestidos. Para quem gosta, a estação é um prato cheio. Nossa equipe localizou cachecóis de malha e de tricô, em diversas cores, custando em média R$ 39. Uma boa dica é comprar um novelo de linha em uma loja de costura e pedir para aquela tia ou avó que tem a mão boa com o tricô fazer um especial para você.
“Eu adoro, tenho vários. Um dia coloco por cima, outro dia jogo de lado, outro dia dou várias voltas no pescoço. Sou fã, acho muito legal”, confessa Camila.

Shorts
Sim, shorts. De couro ou jeans eles estão em todas as vitrines, para a mulherada usar nos dias quentes de outono e nos dias frios ou à noite com uma meia calça por baixo, acompanhada de botas ou sapatilhas. Usar com meia calça torna a produção irreverente, o que exige que o short seja bem soltinho, para não ficar vulgar. Faça o teste e, na dúvida, a calça pode ser a melhor pedida.

Cores nas calças
Em várias vitrines é possível perceber que as calças jeans comuns tomaram um banho de tinta e foram repaginadas. Estão em alta os modelos com as cores da estação (marrom, vinho e até mesmo amarelo queimado) e algumas ainda têm uma camada extra de brilho.
Cheias de estilo, as calças modernas podem assustar algumas consumidoras. “Eu não sei se eu compraria. Acho difícil combinar”, diz Lilian. Já a estudante Camila não abre mão do convencional. “Vou deixar o colorido para os cachecóis, nas pernas fico as minhas calças jeans de sempre”, brinca. 






Por dentro do vocabulário corporativo


Publicada na edição de 12 a 18 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Tudo muda diariamente, inclusive a linguagem. Conheça as expressões usadas atualmente nas grandes empresas

Você já deve ter ouvido as palavras CEO, Feedback e Business e ter percebido que as expressões do vocabulário corporativo são, muitas vezes, originárias de palavras em inglês. O Gerente de Transição de Carreira da Thomas Case & Associados, José Alberto Oliveira explica que as expressões em inglês valorizam os executivos e as empresas. “Elas dão a entender que a organização é grande e está presente em diversos países e sua linguagem deve ser multinacional”.
Estar familiarizado com os verbetes corporativos é essencial para que o colaborador “esteja a par dos assuntos tratados no dia-a-dia”, conforme explica o gerente do Banco Bradesco e professor da Faculdade Getúlio Vargas, Vinicius Scrivani. Conheça o significado das expressões que estão em alta.

CEO
Quando não for o cargo mais alto da empresa, o Chief Executiver Officer (Diretor Executivo ou Diretor Geral) só estará abaixo do presidente. José Alberto explica que os “executivos de multinacionais usam expressões como essas para manter suas conversas em nível mundial”.
Para os que não estão familiarizados com essa e demais expressões, Vinicius indica pesquisas. “A internet é uma ferramenta que e está ao alcance da maioria das pessoas, atualmente. Acredito que não haverá dificuldade em conseguir a informação”.

Feedback
Expressão popularizada, dar um feedback significa fazer comentários, sejam eles negativos ou positivos. Ainda hoje, muitos têm medo dele. “Isso acontece por que há pessoas que dão o feedback apenas quando o outro comete uma falha”, explica Vinicius. O retorno positivo também existe e é fundamental ao colaborador e ao líder.

Colaborador
O termo “empregado” caiu em desuso e foi substituído por “funcionário”, que também já está ficando para trás. A expressão fortemente utilizada pelas empresas hoje em dia é “colaborador”, que se refere ao membro da equipe que colabora, coopera e contribui para diversas atividades – deixando de ser aquele que apenas executa um trabalho específico.

Líder
Diferente do chefe, que dá ordens e muitas vezes não se preocupa com o desenvolvimento pessoal e profissional dos seus subordinados, o líder é considerado a “cabeça” da equipe. Ele analisa e conduz as situações com humanidade e respeita os limites dos seus liderados. Atualmente, os colaboradores esperam ter um líder e não mais um chefe.

Brainstorming
Se alguém te disser que na reunião vai acontecer um brainstorming, não se assuste. O significado, em inglês, desta palavra é “chuva de ideias”. Significa, então, que na reunião as ideias serão bem-vindas, ouvidas e avaliadas por todos, na intenção de resolver problemas ou criar produtos e serviços.

Business
Significa negócios ou negociar. A palavra gera inúmeras outras expressões, atualmente bastante utilizadas: Business Intelligence (inteligência de negócios), Business Plan (plano de negócios), Business Unit (unidade de negócios) e Core Business (o mais forte negócio da empresa). Uma boa dica é ter um dicionário de inglês e português sempre por perto.
“Por ser praticamente uma língua mundial, o inglês é muito utilizado e aceito por todos. O problema é que a maioria das pessoas não tem conhecimento pleno. O colaborador deve saber o significado antes de falar, para não correr o risco de cair no ridículo”, dá a dica José Alberto.

Vale a pena
“É fundamental que os colaboradores conheçam os verbetes mais utilizados e sejam participativos nas conversas com líderes e colegas de trabalho”, explica Vinicius Scrivani. Segundo os especialistas, ao se manter atualizado o profissional investe em sua própria carreira.
“Tudo vai mudando no mundo corporativo e quem não estiver antenado, está por fora”, alega José Alberto.






PEC das domésticas: Nem tudo está em vigor


Publicada na edição de 5 de março a 11 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Conheça os direitos adquiridos e a projeção para o futuro do mercado das empregadas domésticas

A Proposta foi aprovada, mas sete dos dezesseis direitos adquiridos ainda não estão em vigor. Eles precisam ser regulamentados, sobre o modo o qual irão funcionar precisam ser detalhados formalmente. Segundo o advogado Marco Antonio Frabetti, não é possível dizer quanto tempo isso demora.
Reconhecida popularmente como a “PEC das domésticas”, a proposta em questão foi aprovada no último dia 26 e gerou modificações nos direitos dos trabalhadores domésticos: jardineiros, cozinheiros, motoristas particulares, vigias, caseiros, arrumadeiras, lavadeiras, passadeiras, governantas, babás, cuidadores de idosos, entre outros.
Empregados domésticos entrevistados alegam que a iniciativa é positiva e representa um avanço ao Brasil. “Até que enfim seremos valorizados. Eu não achava justo, todo mundo tinha seus direitos menos nós. Antes dessas melhorias, ao ser demitido, você saia com uma mão na frente e outra atrás, mesmo tendo trabalhado por anos e anos”, diz o caseiro Natal Barros. Conheça os aspectos já vigentes.

Jornada de trabalho
A lei estabelece a carga horária de 8 horas diárias e 44 horas semanais. É aconselhável que o empregador forneça uma folha de ponto ou um caderno para as anotações dos horários de entrada, almoço e saída. O controle das horas de trabalho é de interesse de ambos, patrão e funcionário.
A regra causou estranhamento à empregada doméstica Cleusa Oliveira. “Tem dias que tem bastante serviço e outros que não tem quase nada para fazer, por que eu já estou adiantada. Quanto a isso, precisarei conversar com a patroa”.

Horas extras
Qualquer serviço prestado fora da jornada trabalho pode ser considerado hora extra, que custa, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) a mais do que a hora normal. Segundo o advogado, elas devem ser pagas junto com o salário, que não pode ser reduzido em hipótese alguma: a partir de agora, o valor das horas extras deve somar ao salário atual do trabalhador. A Constituição Federal proíbe redução salarial.

Salário
Além da garantia do salário mínimo, está assegurada ao trabalhador doméstico a proteção do salário. "Se o empregador não pagar no dia certo, o empregado poderá requerer na Justiça do Trabalho o rompimento do contrato, dispensar o patrão e receber todos os direitos", esclarece o advogado.

Demais benefícios
Está estabelecido que os empregadores devem reconhecer e respeitar os acordos e convenções coletivas. “Muito provavelmente esta categoria profissional vai se organizar num sindicato irá estabelecer as regras que irão prevalecer entre empregados e empregadores”, diz o advogado.
Os últimos direitos adquiridos são a redução dos riscos no trabalho, a proibição de discriminação (de salário, função, critério de admissão e discriminação a pessoa com deficiência) e a proibição de trabalho noturno e/ou perigoso a menores de 16 anos.

No aguardo
Antes entrar em vigor precisam ser regulamentados o seguro-desemprego, o salário-família, o adicional noturno, os auxílios creche e pré-escola para filhos e dependentes até cinco anos de idade, as normas de segurança, o seguro contra acidente de trabalho, a proteção contra despedida sem justa causa e o direito ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). “Pode ser que algumas coisas sejam iguais às das demais categorias, mas pode ser que não. Devemos aguardar”, alega Frabetti.

Confiança
Em relação aos benefícios adquiridos, o caseiro acredita que não será demitido. “Com o tempo, os patrões vão se acostumar, sabemos que é difícil. Mas do mesmo jeito que dependemos deles, eles também dependem do nosso trabalho. Encontrar alguém de confiança, hoje em dia, não é fácil”. A empregada doméstica Cleusa também está tranquila. “Nós podemos fazer cursos e ir pra outros empregos, mas as patroas dificilmente vão fazer os serviços que as domésticas fazem. Elas precisam de nós”.
Clarice Ferreira, administradora que tem uma empregada doméstica mensalista, alega que irá mantê-la. "Vamos nos apertar aqui em casa, infelizmente eu não tenho como ficar sem. Depois das regulamentações vamos sentar e colocar os pingos nos is. Esses benefícios serão bons para ela".

Informalidade
Segundo dados do PNAD, em 2011 apenas três a cada dez trabalhadores domésticos tinham registro na carteira de trabalho. A informalidade no setor é muito grande. Eliana Menezes, Presidente do Sindicato das Domésticas de São Paulo, afirma: “A profissão esta sendo valorizada, acredito que as profissionais vão querer garantir os seus direitos. O sindicato vai fiscalizar para que cada vez mais haja consciência sobre a importância em cumprir a lei”.

Busca por diaristas
“Muitos patrões optarão por diaristas”, acredita Gilvane Silva, gerente da agência de empregos Humaitá. Segundo ele, do começo do ano para cá a procura por diaristas aumentou em torno de 60%, enquanto a busca por domésticas mensalistas caiu em mais de 40%.
Fernanda Silva, diretora da empresa Diaristas Express, afirma que a procura está grande – tanto por parte dos clientes, quanto por parte das diaristas. “Nossa carteira de diaristas e clientes cresceu em cerca de 20% desde a divulgação do PEC”. Ela acredita que os clientes preferem o serviço de um dia por não terem obrigações legais com a diarista e garante que, mesmo com a alta procura, a qualidade do serviço prestado por sua empresa não irá cair.

De olho no futuro
Segundo a Presidente Eliana Menezes, o Sindicato das Domésticas está preparando uma lista com mais de 50 itens sobre relações trabalhistas a serem discutidos com empregadores. Para ela, as regularizações indicam que o Brasil está avançando no reconhecimento do trabalho das domésticas. “A empregada não tinha uma carga horária, não tinha tempo pra sua família, nem para o lazer”.
No emprego anterior, Cleusa não tinha qualidade de vida. “Como eu dormia na casa da patroa, trabalhava da hora em que acordava até a hora em que ia dormir. Meu ‘momento de folga’ era quando precisava ir ao médico”.









Esse carro foi batido?


Publicada na edição de 5 de março a 11 de abril de 2013 do Jornal do Trem e Folha do Ônibus da FLC Comunicações Ltda.



Antes de comprar, observe o automóvel. Segundo especialista, detalhes indicam a gravidade da batida

Comprar automóveis de amigos, familiares e conhecidos ou até mesmo em concessionárias e em agências renomadas não garante que o veículo nunca tenha sido batido. Mesmo pequenas colisões colocam o carro sob stress e podem prejudicar o seu desempenho. Na hora da compra, uma ajuda do mecânico de confiança ou uma vistoria detalhada podem ajudar.
“O que não pode é a pessoa achar que está comprando uma coisa, quando na verdade é outra”, alega Genivaldo Bezerra, especialista em funilaria e pintura de automóveis. Conheça os principais itens que devem ser observados antes de fechar a compra.

Pintura
Algo simples de observar e que revela muitas informações é a pintura. Ao olhar o veículo de lado, é fácil perceber se em algum ponto a cor está diferente das demais. Segundo o especialista, esse pode ser considerado um sinal de que algo aconteceu. “Mas só de olhar a pintura fica difícil saber se é consequência de um ralado ao sair da garagem ou de uma batida forte, que comprometeu o desempenho do carro. Quem compra deve estar atento a todos os detalhes”.

Alinhamento portas
Quando que o veiculo é montado na fábrica, todas as portas são alinhadas milimetricamente. Segundo o especialista, se houver uma batida e a porta precisar ser consertada e recolocada, dificilmente o alinhamento será exato, tanto quanto era antes. “Se umas portas estiverem fechando a uma distância de 1 centímetro da lataria e outras a distância de 3 centímetros, pode saber que as peças foram mexidas. Nem sempre as lojas falam a verdade sobre o que aconteceu com o carro, então o consumidor deve se apegar aos ‘sinais de alerta’ e, de preferência, estar com alguém de confiança que conheça melhor o assunto”, explica Genivaldo.

Lataria interna
Segundo o especialista, é importante observar o acabamento interno do automóvel. “Como os carros são montados nas fábricas, todos os detalhes são robóticos e tornam os veículos idênticos. Quando há a necessidade de montar partes do carro manualmente, é possível perceber a diferença”. A dica é observar se as caixas do motor e do Step estão com a vedação de fábrica e se a lataria está lisa, pois se estiver enrugada é um sinal de que precisou ser restaurada.

Cinto
Uma boa dica é verificar a etiqueta dos cintos de segurança e comparar os seus dados com os dados do veículo. “Evite comprar um carro que a etiqueta do cinto tenha sido cortada. A troca indica que o cinto original sofreu algum tipo de dano. Quem sabe se ele não foi rasgado durante uma batida? A verdade é difícil saber, mas ninguém iria trocar o cinto à toa”.
O especialista indica que, caso o comprador tenha planos de colocar seguro no carro, o envie para a seguradora fazer uma vistoria. “Os meios que as seguradoras têm de puxar as informações são mais eficientes que os nossos. E é de interesse dela que o carro esteja em boas condições”, dá a dica.

Assoalho
Em batidas fortes, o piso do carro pode ser danificado. Depois de arrumado, ele fica diferente do que era antes. O consumidor deve observar se a superfície do assoalho está lisa e se os traços de solda acompanham o design original do automóvel. Saliências na lataria indicam que ela foi mexida.
“Um carro que sofreu uma batida não é inutilizável. Caso o consumidor goste do preço e deseje comprar, avalie antes se veículo está realmente em boas condições. Ás vezes você paga cem, duzentos reais pela vistoria, mas sabe o que está comprando. Não leva gato por lebre”, esclarece Genivaldo.

Quilometragem
Muitas lojas diminuem a quilometragem para que as pessoas pensem que estão comprando um carro pouco usado. Ao confiar em uma informação incorreta, o consumidor pode sofrer danos no futuro. “Há alguns itens que pedem manutenção por quilômetros rodados, como a suspensão, os pneus, a direção e até mesmo a correia dentada, que se não for trocada no momento certo pode custar a perda do motor. E aí o prejuízo é grande. Você confia que a quilometragem é baixa e que não precisa trocar as peças tão cedo, sendo que na verdade precisa”.
Segundo o especialista, para se aproximar da verdade é necessário ter bom censo. “Se o veículo é pouco rodado e os pneus estão muito usados, provavelmente tem algo errado. E se, mesma situação, as rodas estiverem novas, pense: ‘se o carro rodou pouco, por que o dono iria trocar os pneus?’. Tenha um olhar crítico na hora da compra”.